As autoridades de Pequim culparam hoje "uma combinação de agentes patogénicos" pelo surto de infeções respiratórias que afeta a capital chinesa e que suscitou um pedido de informação pormenorizada pela Organização Mundial da Saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu este sábado à China que forneça mais dados, depois de registar quase 60.000 mortes nos hospitais ligadas à pandemia de covid-19 desde o levantamento das restrições.
O novo surto de covid-19 esgotou os recursos dos hospitais públicos da capital chinesa, Pequim, com doentes, sobretudo idosos, deitados em macas nos corredores ou a receber oxigénio sentados em cadeiras de rodas por falta de camas.
Funcionários de crematórios em Pequim disseram hoje que os seus estabelecimentos estão sobrecarregados com a onda sem precedentes de casos de covid-19 na China que, segundo as autoridades, em breve atingirá as áreas rurais do país.
A China continua a preparar-se para uma 'avalanche' de casos de covid-19, que ainda não se reflete nas estatísticas oficiais, através do alargamento dos espaços nos centros de saúde, para tratar doentes com febre, e do armazenamento de medicamentos.
A sucessão de tragédias e casos de abuso da autoridade, no âmbito da estratégia 'zero covid', parecem ter despertado a população chinesa para os perigos de um sistema político sem limites de poder e mecanismos institucionais de responsabilização.
O número de casos diários de COVID-19 na China atingiu um recorde desde o início da pandemia, mostraram dados oficiais desta quinta-feiro, numa altura em que se registam vários surtos e restrições em todo o país.
Menos de 30 por cento das pessoas com mais de 80 anos em Pequim receberam uma dose de reforço da vacina contra a covid-19, afirmaram hoje as autoridades locais, numa altura em que a capital chinesa enfrenta novo surto.
Pequim registou nesta terça-feira um recorde de novos casos de COVID-19 numa altura em que atravessa um surto que provoca restrições severas na cidade, com encerramento de escolas e de restaurantes ou a imposição do teletrabalho.
Pequim intensificou hoje as medidas de prevenção epidémica, na sequência de um novo surto de covid-19, a poucas semanas da cidade receber o 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, o mais importante evento da agenda política chinesa.
O município de Pequim vai passar a exigir comprovativo de vacina contra a covid-19 para aceder à maioria dos locais públicos, a partir da próxima semana, informaram hoje as autoridades locais.
Os clientes voltaram hoje aos restaurantes em Pequim, pela primeira vez em mais de um mês, depois de as autoridades terem aliviado as medidas de prevenção epidémica na capital chinesa, após terem erradicado um pequeno surto de covid-19.
Um homem foi colocado sob investigação criminal em Pequim por ter rompido com isolamento domiciliar obrigatório, que obrigou os seus 5.000 vizinhos a terem que cumprir quarentena domiciliária e outros 250 a serem isolados numa instalação governamental.
Pequim prolongou hoje o regime de teletrabalho e o ensino à distância, e ordenou nova ronda de testes em massa, após o número de casos de covid-19 ter voltado a aumentar na capital chinesa.
Vários parques em Pequim foram hoje encerrados, numa altura em que a capital chinesa introduz mais restrições para travar a propagação do novo coronavírus, à medida que o número de novos casos diários continua a aumentar.
A capital da China vai realizar testes à covid-19 para a maioria dos 21 milhões de habitantes da cidade, anunciaram as autoridades na segunda-feira à noite.
Pequim decretou o encerramento de um importante centro comercial e o confinamento de vários complexos residenciais esta quinta-feira, em resposta a um recente foco de COVID-19 na capital da China.
As autoridades chinesas determinaram o confinamento de dezenas de milhares de moradores do norte do país e pediram aos habitantes da capital que limitem as suas deslocações após o aumento de casos de COVID-19, a apenas 100 dias do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.
O relatório solicitado pelo presidente norte-americano, Joe Biden, aos seus serviços de inteligência sobre a origem da COVID-19 não permite resolver essa questão, que é uma fonte de atrito entre Washington e Pequim, informou a imprensa norte-americana.
Pequim não registou nenhum novo caso de covid-19 nas últimas 24 horas, pela primeira vez desde o início de junho, quando um surto foi detetado num mercado abastecedor no sul da capital chinesa.
Depois de registar um pico no número de casos de coronavírus em meados de junho, a capital chinesa anunciou esta sexta-feira (3) a suspensão da maioria das restrições em Pequim, assegurando que a situação está sob controlo.