A China registou um total de 31.444 novos casos esta quarta-feira, dos quais 27.517 eram assintomáticos, informou o Escritório Nacional de Saúde do país de 1,4 mil milhões de habitantes.

O recorde anterior era de meados de abril deste ano, com 29.317 infeções, coincidindo com o confinamento de Xangai, a terceira cidade mais populosa do mundo, que durou dois meses e causou problemas de abastecimento aos seus habitantes.

A China é a única grande economia do mundo que ainda busca erradicar completamente o vírus do seu território com bloqueios de cidades inteiras, isolamento de contactos positivos e testes em massa.

A capital chinesa vive o seu pior surto epidémico desde o início da pandemia, no final de 2019. Dezenas de imóveis residenciais foram confinados e a grande maioria das empresas transitou para o teletrabalho.

Pequim anunciou quase 1.500 novos casos nesta quarta-feira, a grande maioria assintomática, numa população de 22 milhões. É o número mais elevado da cidade, embora muito baixo em comparação com os padrões internacionais.

Escolas, restaurantes e lojas fecharam por medo de serem colocados em quarentena enquanto o esgotamento e cansaço mental dos habitantes continua a aumentar devido a essas restrições muitas vezes vagas e mutáveis, cuja duração nunca é anunciada com antecedência.