Há 27 casos no norte do país, dois no centro, dez na região da Lisboa e dois no Algarve. Atualmente existem seis cadeias de transmissão ativas em Portugal, lê-se no boletim epidemiológico da Direção-geral da Saúde (DGS) divulgado esta manhã.
Do total de casos identificados, dois foram importados de Espanha, cinco de Itália e outro da Áustria ou Alemanha. Esta última informação ainda está a ser investigada pelas autoridades de saúde. Os restantes casos dizem respeito a contágios em território português.
Do total de 41 casos confirmados em Portugal, 40 estão internados, o que significa que um doente já teve alta ou está sob vigilância em meio não hospitalar.
Pelo menos 83 pessoas ainda aguardam resultado laboratorial, existindo 667 pessoas sob vigilância epidemiológica.
Os grupos etários com mais casos
O grupo etário com mais doentes infetados com o COVID-19 é o 40-49 anos, com 14 doentes (sete de cada sexo.)
Os três grupos etários seguintes com mais casos - 10-19 anos, 30-39 anos e 60-69 anos - contam com seis casos cada um.
Existem agora 4 casos de doença nos grupo etário 50-59 anos, 3 no grupo etário 70-79 anos e 2 no grupo 20-29 anos.
A epidemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.
Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Costa recomenda deslocações e encontros desnecessários
O primeiro-ministro recomendou esta terça-feira, em conferência de imprensa, evitar deslocações desnecessárias, locais de risco, contactos sociais não necessários e tocar com as mãos na cara como parte de um conjunto de medidas de prevenção contra o COVID-19.
"Temos de evitar cumprimentos mais entusiastas, o que não significa ser mal educado", frisou o primeiro-ministro
Nesse sentido, António Costa recomendou a adoção de "comportamentos responsáveis para prevenir a difusão da doença" e "continuar a agir com serenidade e precaução", adiantando que o governo e as autoridades de saúde não vão hesitar em adotar as medidas necessárias caso seja necessário.
Itália, o foco mais grave na Europa
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
A quarentena imposta pelo governo italiano ao Norte do País foi alargada hoje a toda a Itália.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
A China registou segunda-feira mais uma queda no número de novos casos de infeção, 19, face a 40 no dia anterior, somando agora um total de 80.754 infetados e 3.136 mortos, na China Continental.
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