"O Instituto Nacional de Farmácia (OGYEI) deu sua autorização para a vacina Sinopharm", anunciou a diretora-geral da Saúde, Cecília Muller, em sua reunião diária com a imprensa.

Apenas duas vacinas estão atualmente autorizadas na União Europeia: a Pfizer-BioNTech e a Moderna. O parecer sobre a da AstraZeneca, já utilizada no Reino Unido, deverá ser publicado até ao final do mês.

As autoridades russas solicitaram na semana passada o registo da Sputnik V na UE, que Moscovo diz ser ter uma eficácia de mais de 90%, mas a EMA ainda não iniciou o processo de avaliação.

Embora tenha recebido críticas quando foi aprovada, em agosto de 2020, a Sputnik V já foi administrada a mais de 1,5 milhões de pessoas, de acordo com a Rússia, o que a tornou num instrumento de influência geopolítica.

“A Hungria é o primeiro país da UE a perceber os benefícios da Sputnik V”, elogiou Kirill Dmitriev, diretor do Fundo Soberano da Rússia (RDIF), que financiou o desenvolvimento da vacina, em um comunicado divulgado na quinta-feira.

A Hungria também encomendou um milhão de doses da vacina chinesa Sinopharm e aguarda autorização dos inspetores húngaros, que estão atualmente em Pequim.