"A nossa estimativa é que levará, no mínimo, 12 a 18 meses para que uma vacina esteja disponível no mercado", afirmou, citado pela agência noticiosa Efe, o vice-presidente executivo da Sanofi Pasteur, David Loew.
Segundo David Loew, que falava aos jornalistas por teleconferência juntamente com outros responsáveis de companhias farmacêuticas, os laboratórios não podem "sacrificar os requisitos de segurança e eficácia" durante os testes clínicos de possíveis vacinas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, foi detetado em dezembro de 2019 e, entretanto, infetou já mais de 220.000 pessoas em todo o mundo. Dessas, mais de 9.000 morreram e mais de 85.500 recuperaram.
O surto começou na China, que contabiliza 80.894 infetados, 69.614 recuperações e 3.237 mortos, mas anunciou hoje não ter registado novos diagnósticos positivos locais nas últimas 24 horas, o que acontece pela primeira vez desde o início da pandemia. No entanto, assinalou 34 novos casos importados.
A doença já se alargou a 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a situação como de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
Portugal encontra-se desde as 00:00 de hoje em estado de emergência e assim se manterá até às 23:59 do dia 02 de abril, pelo que o decreto publicado na quarta-feira em Diário da República prevê a possibilidade de confinamento obrigatório e compulsivo dos cidadãos em casa, assim como restrições à circulação na via pública.
O Governo também declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar, assim sujeito a cerca sanitária e controlo policial de entradas e saídas no território.
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