Itália registou mais 474 mortes e aproxima-se das 29 mil

A Itália registou mais 474 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, o número mais alto desde 12 de abril e depois de dois dias com menos de 300 óbitos, elevando o número para as 28.710 vítimas.

Entretanto, a Proteção Civil italiana esclareceu que os 474 mortos hoje anunciados no boletim incluem 282 óbitos fora dos hospitais em abril que não tinham sido contabilizados, reduzindo a 192 as vítimas das últimas 24 horas.

A atualização surgiu desde a região da Lombardia, o epicentro da pandemia em Itália, pouco depois da apresentação dos dados que fez temer o aparecimento de um novo ‘pico’ de mortalidade. Em cada um dos últimos dois dias tinham sido registadas menos de 300 vítimas e a cifra de 474 óbitos seria a mais alta desde 12 de abril.

“A região da Lombardia, na sequência da nossa comunicação, especificou que o aumento de 329 mortes em relação ao dia anterior inclui 47 vítimas registadas nas últimas 24 horas e 282 anteriormente não contabilizadas”, avançou a Proteção Civil através da sua conta na rede social Twitter.

Assim, as 192 mortes por covid-19 desde sexta-feira são o valor mais baixo contabilizado pelas autoridades transalpinas desde 14 de março.

Segundo a Proteção Civil italiana, o número de contágios desde que foi detetado o primeiro caso, em 21 de fevereiro, é agora de 29.328, havendo 1.900 novos casos desde sexta-feira, um registo em linha com o dos últimos dias.

O número de casos positivos é agora de 100.704, uma redução de 239 nas últimas 24 horas, sendo que há 79.914 pessoas curadas, registando-se também uma diminuição do número de internados e em cuidados intensivos.

As escolas continuarão fechadas até setembro, em Itália, mas as creches e os jardins de infância podem reabrir em junho, antes do lançamento de uma reforma dos métodos de ensino, indica hoje a imprensa italiana.

A reabertura será feita para pequenos grupos de três a seis crianças dos 0 aos 6 anos, cuja temperatura será controlada à entrada, escreve o diário Corriere della Sera, citando um projeto do Ministério da Educação.

As crianças não precisam de máscara, mas o pessoal educativo é obrigado a utilizá-la.

França regista 166 novas mortes por coronavírus em 24 horas

O novo coronavírus causou 166 novas mortes em França nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério da Saúde este sábado, elevando o total provisório para 24.760 desde 1 de março.

Desse total, 15.487 pessoas morreram em hospitais e 9.273 em casas de repouso, informou o ministério em comunicado.

A pressão nos serviços de cuidados intensivos continua a descer, com menos 51 pacientes com COVID-19, embora o total ainda exceda o número de camas em terapia intensiva dos serviços de saúde.

Reino Unido regista mais 621 mortos e supera os 28 mil

O Reino Unido registou mais 621 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas e atingiu assim as 28.131 vítimas desde o início da pandemia, adiantou hoje o ministro da Habitação, Robert Jenrick.

Em conferência de imprensa, o ministro revelou ainda que foram diagnosticados mais 4.806 novos casos de infeção pelo novo coronavírus no país, elevando dessa forma o total acumulado para 182.260.

Os dados apresentados representam também uma descida significativa em relação a sexta-feira, dia no qual se tinham registado 739 mortes e 6.201 casos.

Com estes números, o Reino Unido é já o terceiro país com mais óbitos, atrás de Estados Unidos e Itália, sendo o quarto em termos de casos de infeção, depois dos EUA, Espanha e Itália.

Espanha com 276 mortes nas últimas 24 horas supera os 25.000 óbitos

Espanha registou, nas últimas 24 horas, 276 mortes devido à pandemia de COVID-19, o terceiro dia abaixo dos 300, havendo até agora um total de 25.100 óbitos, segundo as autoridades sanitárias do país.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 1.147 novos casos positivos, elevando para 216.582 o total de infetados confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.

Os números diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, há 2.572 pessoas curadas depois de terem contraído a doença, sendo o total de 117.248 desde o início da pandemia.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, confirmou hoje que irá pedir na quarta-feira ao Congresso para prolongar, pela quarta vez, o estado de emergência por mais 15 dias.

O chefe do executivo anunciou ainda que o uso de máscaras vai ser obrigatório nos transportes públicos a partir de segunda-feira.

Alemanha com menos de uma centena de mortos nas últimas 24 horas

A Alemanha, o sexto país com mais casos de COVID-19 no mundo, registou nas últimas 24 horas menos de uma centena de mortes (94), totalizando 6.575, enquanto o número de casos subiu 945, para 161.703, segundo dados oficiais.

De acordo com os números divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI), há 129.000 pessoas que superaram a doença, número que subiu 2.100 nas últimas 24 horas.

A Baviera, o estado mais afetado com a doença, concentra mais de um quarto dos casos diagnosticados, 42.658, e 1.885 vítimas mortais.

Na quinta-feira, as autoridades alemãs decidiram reabrir locais de culto, museus e jardins zoológicos sob medidas rigorosas de segurança e respeitando o distanciamento social. A reabertura de escolas, creches, restaurantes e o retomar dos jogos do campeonato alemão serão decididos na próxima semana.

Bélgica com menos casos, mortes e hospitalizações

De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, a Bélgica registou, nas últimas 24 horas, 485 novos casos, menos 28 do que na sexta-feira, o segundo recuo diário consecutivo, para um total de 49.517 casos de contaminação com o novo coronavírus.

Nas últimas 24 horas houve 82 mortes, face às 111 de sexta-feira, totalizando a Bélgica 7.765 óbitos por COVID-19 desde o início da pandemia no país.

Nas últimas 24 horas foram hospitalizadas 128 pessoas (152 na sexta-feira), num total de 15.519, e 319 tiveram alta (316 na véspera), o que perfaz 12.211 desde 15 de março.

Segundo o boletim, a semana que começou em 6 de abril foi a que registou a maior taxa bruta de mortalidade: 37,2 por mil habitantes. Nessa semana, morreram este ano 4.254 pessoas, face às 1.960 na mesma semana de 2019 e 2.158 de 2018.

A Bélgica está em sétimo lugar na tabela, liderada pela Espanha, de países da Europa em número de casos desde o primeiro registo e ocupa o quinto lugar no registo de óbitos.

O primeiro caso da pandemia da COVID-19 na Bélgica foi identificado em 4 de fevereiro, mas só começaram a ser recolhidos dados em todos os hospitais em 15 de março.

As mortes em lares e casas de repouso só começaram a ser incluídas na contagem diária em 10 de abril e abrangem casos confirmados e suspeitos de infeção pelo novo coronavírus.

Rússia anuncia recorde de quase 10.000 novos casos diários

A Rússia anunciou hoje ter registado quase 10.000 novos casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde de contágios num único dia no país.

Com mais 9.623 casos, o número de doentes com COVID-19 é agora 124.054, de acordo com os dados das autoridades.

Nas últimas 24 horas morreram 57 pessoas, fazendo subir o número total de vítimas mortais da COVID-19 para os 1.222, taxa de mortalidade oficial que continua baixa em comparação com países como Itália, Espanha ou Estados Unidos.

O presidente da câmara de Moscovo indicou hoje, por seu turno, que testes revelaram que 2% dos habitantes da capital russa — mais de 250.000 pessoas — foram infetados com o novo coronavírus.

“Segundo testes de triagem realizados em variados grupos da população, o número real de pessoas infetadas é de cerca de 2% da população total da cidade”, escreveu Serguei Sobianine no seu blogue.

Os números oficiais indicam que Moscovo conta com 62.658 casos da doença, constituindo de longe o principal foco da epidemia na Rússia. A população moscovita é oficialmente constituída por 12,7 milhões de pessoas, mas os números reais são sem dúvida superiores.

Sobianine declarou que Moscovo aumentou significativamente nas últimas semanas a sua capacidade para testar os habitantes, adiantando que a cidade tinha conseguido “conter a disseminação da epidemia” graças ao reforço das regras de confinamento e de outras medidas.

Repetiu, no entanto, que Moscovo ainda não passou o pico da epidemia. “A ameaça continua a progredir”, disse o autarca.

O ministro russo da Saúde declarou na sexta-feira que o número de crianças infetadas estava a aumentar. Duas crianças morreram na Rússia devido ao novo coronavírus e o estado de 11 outras é considerado preocupante, adiantou.

Total de infetados em Portugal baixou em relação a ontem por erro na contagem

Desde o início da epidemia, Portugal registou 1.023 mortes associadas à COVID-19 e 25.190 casos de infeção, menos 161 que ontem, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de sexta-feira, há um aumento de 16 mortos.

Na conferência de imprensa diária sobre a COVID-19, a ministra da Saúde explicou que desde o dia 25 de abril foram detetados 422 casos duplicados, o que justifica que hoje se registe um número de casos inferior ao que tinha sido anunciado na sexta-feira. A ministra disse que o número de casos a considerar na sexta-feira é 24.987, sendo que para sábado houve um acréscimo de 203 novos casos.

Segundo o boletim divulgado hoje, existem agora 1.671 casos de recuperação em Portugal, mais 24 que ontem.

Cerca de 37% de uma amostra de casos de COVID-19 confirmados contraíram o vírus nos lares e 33% em casa, revelou hoje a ministra da Saúde, reportando-se a números relativos aos dias entre 25 e 30 de abril.

Assim, entre 25 e 30 de abril, e tendo por base uma amostra de 2.369 casos confirmados, 37% contraiu o vírus em lares, 33 na residência (coabitação), 15% em contexto laboral, 7% em contexto social e 6% em instituições ligadas à prestação de cuidados de saúde.

Face ao período antes analisado – 18 a 24 de abril – Marta Temido destacou a diminuição da percentagem de 9% para 7% de contágio em contexto social.

Artigo atualizado às 20h35 com os números do boletim de França.