Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.679 mortes associadas à COVID-19 e 47.765 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais 3 óbitos (crescimento de 0,2%), 339 infetados (aumento de 0,7%) e 366 recuperados. Ao todo há já 32.476 casos de recuperação em Portugal.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região do país com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 274 das 339 novas infeções (81%).

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 826 óbitos (o mesmo que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (553 +3 que ontem), Centro (251 =) e Alentejo (19 =). Pelo menos 15 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 476 doentes internados, menos dois do que na quarta-feira, e 72 em unidades de cuidados intensivos, mais quatro do que ontem.

Pelo menos 1.542 pessoas aguardam resultado laboratorial e 34.898 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 413.498 casos suspeitos, sendo que 364.191 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
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Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.124 tinham mais de 80 anos, 325 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 150 entre os 60 e 69 anos, 55 entre 50 e 59, 20 entre os 40 os 49, três entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.

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Casos por região e concelho

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 23.570 (+274 que ontem), seguida da região Norte (18.253 +38), da região Centro (4.330 +11), do Algarve (757 +7) e do Alentejo (605 +9). Nos Açores, existem 151 (= a ontem) casos confirmados e na Madeira 99 (=).

Relativamente aos concelhos, não houve atualizações, uma vez que a DGS decidiu passar a atualizar esses dados apenas à segunda-feira. Lisboa continua assim a registar o maior número de infeções pelo coronavírus, com 4.084 casos, seguido de Sintra (3.219), Loures (2.088), Amadora (1.989), Vila Nova de Gaia (1.756), Porto (1.427), Odivelas (1.349), Matosinhos (1.304), Braga (1.260), Cascais (1.212) , Gondomar (1.097), Oeiras (969), Maia (946), Vila Franca de Xira (930), Valongo (774), Guimarães (734), Seixal (732), Almada (714), Ovar (698) e Coimbra (621).

Distribuição de casos por idades

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (7.896), seguida da faixa dos 30 e 39 anos (7.767) e das pessoas entre 50 aos 59 anos (7.315).

O país registou até ao momento 7.214 doentes com idades entre os 20 e os 29 anos, 5.643 em pessoas mais de 80 anos, 4.807 entre os 60 e 69 anos e 3.358 entre os 70 e 79 anos.

A DGS dá conta ainda de 2.106 casos de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e de 1.580 de crianças até aos nove anos.

De acordo com o documento, 36% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 28% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 10% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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Os casos importados

Há várias semanas que não há alteração nos dados dos casos importados em Portugal. Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.

O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.

Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.

Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
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A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

584 mil mortos e mais de 13,5 milhões de infetados no mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 584.355 pessoas e infetou mais 13,5 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje, de Lisboa, já morreram pelo menos 584.355 pessoas e há mais de 13.582.690 casos infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 7.414.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 137.419 e 3.499.291 casos, respetivamente. Pelo menos 1.075.882 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 75.366 mortes para 1.966.748 casos, Reino Unido com 45.053 mortes (291.911 casos), México com 36.906 mortes (317.635 casos) e Itália com 34.997 mortos (243.506 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.612 casos (um novo entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (o mesmo número do dia anterior) e 78.719 curados.

A Europa totalizou 204.036 mortes para 2.889.954 casos, América Latina e Caraíbas 152.001 mortes (3.561.231 casos), Estados Unidos e Canadá 146.259 mortes (3.608.012 casos), Ásia 46.283 mortes (1.903.551 casos), Médio Oriente 21.592 mortes (962.305 casos), África 14.042 mortes (645.249 casos) e Oceânia 142 mortes (12.393 casos).

A AFP avisa que, devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

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