Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.676 mortes associadas à COVID-19 e 47.426 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais 8 óbitos (aumento de 0,5%), 375 infetados (mais 0,8%) e 560 recuperados. Ao todo há já 32.110 casos de recuperação em Portugal.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região do país com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 288 das 375 novas infeções (77%).

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 826 óbitos (+3 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (550 +3), Centro (251 +1) e Alentejo (19 +1). Pelo menos 15 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 478 doentes internados, mais seis do que na terça-feira, e 68 em unidades de cuidados intensivos, menos um do que ontem.

Pelo menos 1.550 pessoas aguardam resultado laboratorial e 35.316 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 411.293 casos suspeitos, sendo que 362.317 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
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Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.122 tinham mais de 80 anos, 324 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 150 entre os 60 e 69 anos, 55 entre 50 e 59, 20 entre os 40 os 49, três entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.

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Casos por regiões e concelhos

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 23.296 (+288 que ontem), seguida da região Norte (18.215 +31), da região Centro (4.319 +22), do Algarve (750 +25) e do Alentejo (596 +10). Nos Açores, existem 151 (- 1 que ontem) casos confirmados e na Madeira 99 (=).

Relativamente aos concelhos, não houve atualizações, uma vez que a DGS decidiu passar a atualizar esses dados apenas à segunda-feira. Lisboa continua assim a registar o maior número de infeções pelo coronavírus, com 4.084 casos, seguido de Sintra (3.219), Loures (2.088), Amadora (1.989), Vila Nova de Gaia (1.756), Porto (1.427), Odivelas (1.349), Matosinhos (1.304), Braga (1.260), Cascais (1.212) , Gondomar (1.097), Oeiras (969), Maia (946), Vila Franca de Xira (930), Valongo (774), Guimarães (734), Seixal (732), Almada (714), Ovar (698) e Coimbra (621).

Distribuição de casos por idade

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (7.839), seguida da faixa dos 30 e 39 anos (7.695) e das pessoas entre 50 aos 59 anos (7.275).

O país registou até ao momento 7.153 doentes com idades entre os 20 e os 29 anos, 5.626 em pessoas mais de 80 anos, 4.807 entre os 60 e 69 anos e 3.337 entre os 70 e 79 anos.

A DGS dá conta ainda de 2.080 casos de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 1.558 de crianças até aos nove anos.

De acordo com o documento, 36% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 28% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 10% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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Os casos importados

Há várias semanas que não há alteração nos dados dos casos importados em Portugal. Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.

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O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.

Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.

Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
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A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

578 mil mortos e mais de 13,3 milhões de infetados no mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 578.746 pessoas e infetou mais 13,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 578.746 pessoas e há mais de 13.346.550 casos infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 7.238.600 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 136.466 e 3.431.574 casos, respetivamente. Pelo menos 1.049.098 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 74.133 mortes em 1.926.824 casos, Reino Unido com 44.968 mortes (291.373 casos), México com 36.327 mortes (311.486 casos) e Itália com 34.984 mortos (243.344 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.611 casos (seis novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.693 curados.

A Europa totalizou quarta-feira às 11:00 GMT 203.507 mortes para 2.873.277 casos, América Latina e Caraíbas 149.392 mortes (3.491.037 casos), Estados Unidos e Canadá 145.300 mortes (3.539.951 casos), Ásia 45.452 mortes (1.856.267 casos), Médio Oriente 21.220 mortes (949.542 casos), África 13.735 mortes (624.406 casos) e Oceânia 140 mortes (12.074 casos).

A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

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