Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.631 mortes associadas à COVID-19 e 44.859 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em relação a ontem, registaram-se mais 2 óbitos (crescimento de 0,1%), 443 infetados (mais 0,99%) e 269 recuperados. Ao todo há já 29.714 casos de recuperação em Portugal.
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região do país com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 327 das 443 novas infeções (73,81%).
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 821 óbitos (o mesmo que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (514 +1), Centro (248 =) e Alentejo (18 +1). Pelo menos 15 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 512 doentes internados, mais um do que na terça-feira, e 74 em unidades de cuidados intensivos, menos dois do que ontem.
Pelo menos 1.496 pessoas aguardam resultado laboratorial e 33.225 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 396.521 casos suspeitos, sendo que 350.166 não se confirmaram.
Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.090 tinham mais de 80 anos, 315 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 148 entre os 60 e 69 anos, 54 entre 50 e 59, 20 entre os 40 os 49, dois entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 21.256 (+327 que ontem), seguida da região Norte (17.900 +77), da região Centro (4.232 +21), do Algarve (676 +13) e do Alentejo (544 +7). Nos Açores, existem 149 casos confirmados (-2 que ontem) e na Madeira 95 (=).
Relativamente aos concelhos com mais casos, devido a problemas na notificação, a DGS voltou a não atualizar os números esta quarta-feira. Assim sendo, o concelho de Lisboa continua a registar o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 3.645, seguido de Sintra (2850), Loures (1.910), Amadora (1.780), Vila Nova de Gaia (1.678), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256), Odivelas (1.183), Gondomar (1.093), Cascais (1.061), Maia (950), Oeiras (852), Vila Franca de Xira (808), Valongo (764), Guimarães (725), Ovar (690), Seixal (643), Almada (624) e Coimbra (614).
O boletim refere ainda que há 200 casos por distribuir geograficamente no total da região de Lisboa e Vale do Tejo, referentes a testes realizados por um laboratório privado que em três dias da semana passada não os registou no sistema para o efeito.
Também no documento de hoje não é apresentado o quadro das idades relativo aos infetados, uma situação que a DGS atribui a erro informático.
De acordo com o documento, 36% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 28% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 10% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.
Os casos importados
Há várias semanas que não há alteração nos dados dos casos importados em Portugal. Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.
Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 544 mil mortos e 11,8 milhões de casos
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 544.311 pessoas e infetou mais de 11,8 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais. De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 544.311 pessoas e há mais de 11.853.530 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 6.266.100 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 131.480 e 2.996.098 casos, respetivamente. Pelo menos 936.476 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 66.741 mortes para 1.668.589 casos, Reino Unido com 44.391 mortes (286.349 casos), Itália com 34.899 mortes (241.956 casos) e México com 32.014 mortos (268.008 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.572 casos (sete novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 78.548 curados.
A Europa totalizou 200.524 mortes para 2.764.140 casos, Estados Unidos e Canadá 140.231 mortes (3.102.205 casos), América Latina e Caraíbas 132.750 mortes (3.036.382 casos), Ásia 39.959 mortes (1.573.249 casos), Médio Oriente 18.716 mortes (856.790 casos), África 11.996 mortes (510.323 casos) e Oceânia 135 mortes (10.443 casos).
A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
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