Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.492 mortes associadas à COVID-19 e 35.306 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais 7 óbitos (aumento de 0,5%), 421 infetados (aumento de 1,2%) e 183 recuperados. Ao todo há já 21.339 casos de recuperação em Portugal.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 386 dos 421 novos casos, ou seja, 91,68% dos novos diagnósticos.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de segunda-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 809 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (408), Centro (244) e Algarve (15). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 394 doentes internados, mais 28 do que na segunda-feira, e 65 em unidades de cuidados intensivos, mais 10 que ontem.

Pelo menos 1.618 pessoas aguardam resultado laboratorial e 30.176 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 342.060 casos suspeitos, sendo que 305.136 não se confirmaram.

Imagem do boletim
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Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.009 tinham mais de 80 anos, 284 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 131 entre os 60 e 69 anos, 48 entre 50 e 59, 17 entre os 40 os 49, um entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.

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A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 16.967,  seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (13.608), da região Centro (3.837), do Algarve (368) e do Alentejo (273). Nos Açores, existem 142 casos confirmados e na Madeira 90.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 2.700 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.592), Porto (1.414) Sintra (1.701), Matosinhos (1.292), Braga (1.256), Loures (1.288), Amadora (1.094), Gondomar (1.093), Maia (950), Valongo (762), Guimarães (725), Odivelas (724), Ovar (672), Cascais (662) e Coimbra (605).

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.929), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (5.753), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.699 casos.

Há 5.559 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 4.874 entre os 20 e os 29 anos, 3.771 entre os 60 e 69 anos e 2.724 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista ainda 827 casos de crianças até aos nove anos e 1.234 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com o boletim, 39% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.

Imagem do boletim

Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.

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O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.

Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.

Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal

Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Mais de 406 mil mortos e 7,1 milhões infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 406.466 pessoas e infetou mais de 7,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais. De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 406.466 pessoas e há mais de 7.130.550 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 3.124.800 foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 111.007 e 1.961.185, respetivamente. Pelo menos 518.522 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 40.597 mortes em 287.399 casos, Brasil com 37.134 mortes (707.412 casos), Itália com 33.964 mortes (235.278 casos) e França com 29.209 mortes (191.185 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 83.043 casos (três novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.351 curados.

A Europa totalizou 184.256 mortes e 2.301.720 casos, Estados Unidos e Canadá 118.900 mortes (2.057.429 casos), América Latina e Caraíbas 67.114 mortes (1.360.947 casos), Ásia 19.996 mortes (712.983 casos), Médio Oriente 10.715 mortes (491.006 casos), África 5.354 mortes (197.823 casos) e Oceânia 131 mortes (8.648 casos).

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