Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.436 mortes associadas à COVID-19 e 32.895 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em relação a ontem, registaram-se mais 12 óbitos (aumento de 0,84%), mais 195 infetados (aumento de 0,6%) e mais 317 recuperados. No total, há já 19.869 casos de recuperação em todo o país.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de segunda-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 795 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (370), Centro (240) e Algarve (15). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 432 doentes internados, menos 39 do que no domingo, e 58 em unidades de cuidados intensivos, menos seis que ontem.
Pelo menos 1.866 pessoas aguardam resultado laboratorial e 28.064 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 328.873 casos suspeitos, sendo que 294.112 não se confirmaram.
Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 966 tinham mais de 80 anos, 277 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 127 entre os 60 e 69 anos, 46 entre 50 e 59, 17 entre os 40 os 49, um entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 16.789 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (11.493), da região Centro (3.753), do Algarve (372) e do Alentejo (260). Nos Açores, existem 137 casos confirmados e na Madeira 91.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 2.447 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1578), Porto (1358) Sintra (1355), Matosinhos (1281), Braga (1225), Loures (1.089), Gondomar (1083), Maia (944), Amadora (890), Valongo (757), Guimarães (720), Ovar (662) e Coimbra (592).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (5.409), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (5.512) e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.572 casos.
Há 4.994 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 4.377 entre os 20 e os 29 anos, 3.579 entre os 60 e 69 anos e 2.623 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 705 casos de crianças até aos nove anos e 1.118 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim, 29% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 91% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.
Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 373 mil mortes em todo o mundo
A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 373.439 mortos em todo o mundo e mais de 6,2 milhões de infetados, de acordo com um balanço da AFP feito a partir de dados oficiais.
O balanço, com dados referentes até às 20h00 de ontem, regista 6.220.110 casos oficialmente diagnosticados e contabilizados em 196 países e territórios desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado em dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Pelo menos 2.599.500 doentes já foram dados como recuperados.
Os números refletem apenas parcialmente a realidade, uma vez que há países que apenas testam casos graves e os países pobres têm capacidade de testagem limitada. A contagem feita pela AFP aponta mais 2.739 óbitos e 106.849 casos de infeção em todo o mundo face ao balanço de domingo. Os países que registaram mais óbitos foram os Estados Unidos (607), o Brasil (480) e a Índia (230).
Os EUA são o país mais afetado tanto em número de casos como de mortes, com 104.658 óbitos e 1.797.457 casos de infeção. Pelo menos 444.758 doentes já foram dados como recuperados.
Depois dos Estados Unidos, seguem-se na lista dos países mais afetados pela covid-19 o Reino Unido, com 39.045 mortos e 276.332 casos; a Itália, com 33.475 mortos e 233.197 casos; o Brasil, com 29.314 mortos e 514.849 casos; e a França com 28.883 mortos e 189.220 casos.
A Bélgica é o país com maior número de óbitos por cada 100 mil habitantes (82), seguindo-se a Espanha (58), o Reino Unido (58), a Itália (55) e a França (44).
A China, excluindo os territórios de Hong Kong e Macau, regista 83.017 casos de infeção, 16 dos quais registados entre domingo e ontem, para além de 4.634 mortos e 78.307 recuperados.
Às 20h00 de ontem, a Europa contabilizava 179.040 mortos entre 2.166.993 casos de covid-19; os EUA e o Canadá 112.038 mortos em 1.889.104 casos; a América Latina e as Caraíbas 51.658 mortos entre 1.029.284 casos; a Ásia 16.629 óbitos entre 560.866 casos; o Médio Oriente 9.628 mortos entre 413.951 casos; África com 4.314 mortos em 151.339 casos; e a Oceânia 132 mortos em 8.574 casos.
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