Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.424 mortes associadas à COVID-19 e 32.700 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Em relação a ontem, registaram-se mais 14 óbitos (aumento de 1%) e mais 200 infetados (crescimento de 0,6%).
Em 24 horas registaram-se mais 143 recuperados, havendo agora 19.552 casos de recuperação em Portugal.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 791 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (363), Centro (239) e Algarve (25). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 471 doentes internados, menos três do que no domingo, e 64 em unidades de cuidados intensivos, o mesmo que ontem.
Pelo menos 1.720 pessoas aguardam resultado laboratorial e 27.958 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 326.278 casos suspeitos, sendo que 291.858 não se confirmaram.
Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 958 tinham mais de 80 anos, 276 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 126 entre os 60 e 69 anos, 45 entre 50 e 59, 16 entre os 40 os 49, um entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 16.760 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (11.335), da região Centro (3.747), do Algarve (372) e do Alentejo (259). Nos Açores, existem 137 casos confirmados e na Madeira 90.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 2.409 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.567), Porto (1.357), Matosinhos (1.280), Braga (1.225), Sintra (1.173), Gondomar (1.083), Loures (1.066), Maia (944), Amadora (861), Valongo (757), Guimarães (716), Ovar (662) e Coimbra (585).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (5.387), seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (5.479), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.559 casos.
Há 4.953 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 4.344 entre os 20 e os 29 anos, 3.569 entre os 60 e 69 anos e 2.610 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 691 casos de crianças até aos nove anos e 1.108 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim, 40% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 91% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.
Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 372 mil mortes em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 372.047 pessoas e infetou mais de 6,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais dos países. De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11:00 de hoje (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 372.047 pessoas e há mais de 6.182.860 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 2.574.100 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 104.383 e 1.790.191 casos, respetivamente. Pelo menos 444.758 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 38.489 mortes para 274.762 casos, Itália com 33.415 mortes (233.019 casos), Brasil com 29.314 mortes (514.849 casos) e França com 28.802 óbitos (188.882 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 83.017 casos (16 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 78.307 curados.
A Europa totalizou 178.294 mortes para 2.161.645 casos, Estados Unidos e Canadá 111.731 mortes (1.881.118 casos), América Latina e Caraíbas 51.561 mortes (1.022.471 casos), Ásia 16.539 mortes (554.648 casos), Médio Oriente 9.569 mortes (407.336 casos), África 4.221 mortes (147.068 casos) e Oceânia 132 mortes (8.574 casos).
Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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