Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.875 mortes associadas à COVID-19 e 65.021 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais quatro óbitos, 425 infetados e 177 recuperados. Ao todo há já 44.362 casos de recuperação em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo com 227 novas infeções representa 53,4% do total de novas infeções (425).

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 859 (+2) óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (706 +1), Centro (254 =) e Alentejo (22 =). Pelo menos 19 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 478 doentes internados, mais um que ontem, e 59 em unidades de cuidados intensivos, menos dois do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 18.784 casos ativos da infeção em Portugal - mais 244 que ontem - e 36.955 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 197 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 33.297 (+227), seguida da região Norte (23.528 +117), da região Centro (5.330 +51), do Algarve (1.259 +15) e do Alentejo (1.175 +14). Nos Açores, existem 240 casos confirmados (+1) e na Madeira 192 (=).

Faixas etárias mais atingidas

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.248 (+4) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (377 =), entre 60 e 69 anos (163 =) e entre 50 e 59 anos (58 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 945 são do sexo masculino e 930 do feminino.

O boletim da DGS já não fornece números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados e distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

Imagem do boletim da DGS
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Idades com mais casos

Em termos de incidência de casos, a faixa etária entre os 30 e 39 anos é a mais atingida, contabilizando-se um total de 10.593 (+63), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 10.598 (+60), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 10.330 casos (+82).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 29.377 homens infetados e 35.644 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 126 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de mais de 929 mil pessoas e infetou mais de 29,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 929.391 pessoas e 29.329.390 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 19.536.900 casos já foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 4.433 novas mortes e 269.352 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.054), os Estados Unidos (410) e o Brasil (381).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 194.545 mortes para 6.555.243 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.474.570 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 132.006 mortes e 4.345.610 casos, Índia com 80.776 mortes (4.930.236 casos), México com 71.049 mortes (671.716 casos) e Reino Unido com 41.637 mortes (371.125 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.202 casos (oito novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.426 recuperações.

A região da América Latina e Caraíbas totalizou 312.071 mortes e 8.330.243 casos, a Europa 222.016 mortes (4.560.434 casos), Estados Unidos e Canadá 203.756 mortes (6.692.491 casos), Ásia 117.436 mortes (6.648.236 casos), Médio Oriente 40.443 mortes (1.705.035 casos), África 32.793 mortes (1.362.280 casos) e Oceânia 876 mortes (30.671 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

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