Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.105 mortes associadas à COVID-19 e 26.715 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de quarta-feira, há um aumento de 16 mortes (crescimento de 1,5%) e de 533 infetados (subida de 2%).
Hoje há 2.258 casos de recuperação, mais 182 que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 634 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (230), Centro (213) e Algarve (13). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 14 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 874 doentes internados, mais 36 do que na quarta-feira, e 135 em unidades de cuidados intensivos, mais um que ontem.
Pelo menos 2.666 pessoas aguardam resultado laboratorial e 27.318 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 265.572 casos suspeitos, sendo que 236.191 não se confirmaram.
Das mortes registadas no boletim de hoje, 743 tinham mais de 80 anos, 223 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 95 entre os 60 e 69 anos, 33 entre 50 e 59, dez entre os 40 os 49 e um homem entre os 20 e os 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 15.450 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (6.935), da região Centro (3.545), do Algarve (343) e do Alentejo (220). Nos Açores, existem 132 casos confirmados e na Madeira 90.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.515), seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (4.493), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.116 casos.
Há 3.817 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 3.193 entre os 20 e os 29 anos, 3.034 entre os 60 e 69 anos e 2.289 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 454 casos de crianças até aos nove anos e 804 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.668 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.432), Porto (1.269), Matosinhos (1.163), Braga (1.130), Gondomar (1.017), Maia (874), Valongo (729), Sintra (697), Ovar (574) e Coimbra (551).
De acordo com o boletim divulgado esta quinta-feira, 43% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 30% febre, 22% dores musculares, 20% cefaleia, 16% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 88% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica. O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Portugal entrou às 00:00 de domingo em situação de calamidade, depois de ter estado em três períodos consecutivos em estado de emergência que vigoraram desde 18 de março.
Com a situação de calamidade, vai vigorar um “dever cívico de recolhimento domiciliário” para a população em geral, independentemente da idade ou de uma pessoa apresentar fatores de risco, em vez do “dever geral de recolhimento” e do “dever especial de proteção” para determinados grupos, como acontecia no estado de emergência.
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 263 mil mortos e mais de 3,7 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia de COVID-19 já matou 263.792 pessoas e infetou mais de 3,7 milhões em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da AFP às 11:00.
De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 263.792 mortos e mais de 3.766.180 casos de infeção em 195 países. Pelo menos 1.179.700 pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram o primeiro morto ligado ao novo coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de óbitos e casos, com 73.431 e 1.228.609, respetivamente. Pelo menos 189.910 pessoas foram declaradas curadas nos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido com 30.076 mortes para 201.101 casos, Itália com 29.684 mortes (214.457 casos), Espanha com 26.070 mortes (221.447 casos) e França com 25.809 mortes (174.191 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.885 casos (dois novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.633 mortes e 77.957 curados.
Desde as 19:00 de quarta-feira, as ilhas Comores anunciaram a primeira morte ligada aos vírus.
Até às 11:00 de hoje, a Europa totalizou 150.249 mortes para 1.641.959 casos, Estados Unidos e Canadá 77.710 mortes (1.291.985 casos), América Latina e Caraíbas 16.425 mortes (302.702 casos), Ásia 9.962 mortes (267.376 casos), Médio Oriente 7.314 mortes (202.367 casos), África 2.007 mortes (51.569 casos) e Oceânia 125 mortes (8.223 casos).
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.
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