Portugal regista esta quarta-feira mais 3.203 casos de COVID-19 e 15 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.412 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 977.406 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 3.290 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 912.620 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1262 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 39,4% dos diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.433 (+5), seguida do Norte com 5.444 óbitos (+7), Centro (3.048, +2) e Alentejo (983, =) Pelo menos 394 (+1) mortos foram registadas no Algarve. Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (+1) associados à doença.

Boletim 4 de agosto
Boletim 4 de agosto créditos: DGS

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 919 doentes internados, menos 26 do que ontem, e 204 em unidades de cuidados intensivos (UCI). De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 47.374 casos ativos da infeção em Portugal — menos 102 que ontem — e 70.309 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 2.058 que no dia anterior.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 381.931 (+1.262), seguida da região Norte (378.415, +1.035), da região Centro (130.761, +356), do Alentejo (34.149, +138) e do Algarve (33.749, +297).

Nos Açores existem 7.667 casos contabilizados (+64) e na Madeira 10.734 (+51).

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 4 de agosto
Matriz de risco 4 de agosto créditos: DGS

Portugal apresenta uma incidência de 376,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 394,6 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92, inferior aos 0,94 de segunda-feira.

No território continental, o R(t) também está nos 0,92. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.392 (+11) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.724, +3), entre 60 e 69 anos (1.580, +1) entre 50 e 59 anos (489, =), 40 e 49 anos (166, =) e entre 30 e 39 anos (45, =).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.140 são do sexo masculino e 8.272 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 160.598 casos (+393), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 152.656 infeções (+721), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 144.918 (+439). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 137.252 infeções reportadas (+257).

A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 98.307 casos (+660) e entre os 60 e os 69 anos soma 93.119 (+135).

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada na China, em finais de dezembro de 2019, segundo dados oficiais compilados no relatório de hoje da AFP.

Mais de 199.520.860 casos de infeção foram diagnosticados globalmente desde o início da pandemia.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Estes valores têm como base os balanços comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país, excluindo as revisões realizadas posteriormente por alguns organismos responsáveis pela elaboração de estatísticas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima, tendo em conta a mortalidade direta e indireta ligada ao covid-19, que os números dos balanços sobre a pandemia podem ser duas ou três vezes mais elevados do que aqueles que são oficialmente recenseados.

Um número significativo de casos menos graves ou assintomáticos continua por detetar, apesar da intensificação dos testes de despistagem em vários países, a nível global.

Na terça-feira registaram-se mais 10.718 mortes e 627.690 novos casos em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos relatórios mais recentes foram a Indonésia, com mais 1.747 mortes, o Brasil (1.209) e a Rússia (790).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em relação ao número de mortes e casos de infeção, com 614.295 óbitos e 35.238.173 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 558.432 mortes e 19.985.817 casos, a Índia, com 425.757 mortes (31.769.132 casos), o México, com 241.936 mortes (2.880.409 casos) e o Peru, com 196.598 mortos (2.116.652 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta maior número de mortes em relação ao total da população, com 596 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (284) e Macedónia do Norte (264).

A América Latina e as Caraíbas totalizaram, até às 10:00 de hoje, 1.379.948 mortes e 41.061.684 casos, a Europa 1.206.339 mortes (58.864.640 casos), a Ásia 683.722 mortes (45.358.329 casos), os Estados Unidos e Canadá 640.901 mortes (36.670.439 casos), a África 172.958 mortes (6.815.457 casos), o Médio Oriente 161.959 mortes (10.662.420 casos) e a Oceânia 1.404 mortes (87.894 casos).

Este balanço foi realizado com base em dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

Devido a correções feitas pelas autoridades ou devido à publicação tardia dos dados, os números relativos ao aumento em 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados na véspera.