Portugal regista esta segunda-feira mais 1.135 casos de COVID-19 e 11 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.573 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.004.470 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.187 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 941.593 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,2% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.517 (+4), seguida do Norte com 5.470 óbitos (+1), Centro (3.062, +2) e Alentejo (1.000, +2). Pelo menos 413 (+2) mortos foram registados no Algarve.
Há 39 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 768 doentes internados, mais 24 do que ontem, e 154 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 45.304 casos ativos da infeção em Portugal — menos 63 do que ontem — e 53.438 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.413 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 392.114 (+411), seguida da região Norte (387.408, +376), da região Centro (133.589, +93), do Alentejo (35.420, +29) e do Algarve (36.557, +151).
Nos Açores existem 8.226 casos contabilizados (+45) e na Madeira 11.156 (+30).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 314,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 319,9 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,96, superior os 0,95 de sexta-feira.
No território continental, o R(t) também está nos 0,96. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.487 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.761), entre 60 e 69 anos (1.594) entre 50 e 59 anos (498), 40 e 49 anos (170) e entre 30 e 39 anos (45).
Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 ano e três entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.227 são do sexo masculino e 8.346 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 163.640, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 159.672 infeções (+712), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 148.783 casos. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 139.490 infeções reportadas.
A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 103.931 e entre os 60 e os 69 anos soma 94.564.
Desde o início da pandemia, houve 462.341 homens infetados e 541.430 mulheres, sendo que se desconhece o género de 699 pessoas.
Balanço mundial
O novo coronavírus provocou a morte a pelo menos 4.361.805 pessoas em todo o mundo desde que foram detetados os primeiros casos na China, no final de 2019, segundo o balanço de hoje da agência France-Presse (AFP).
Desde que foi identificado na China, em dezembro de 2019, o primeiro caso de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, mais de 207.192.810 casos foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.
A grande maioria dos doentes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sintomas associados durante semanas ou mesmo meses, segundo a AFP.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 7.937 óbitos e 467.254 novos casos da doença em todo o mundo.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Indonésia com 1.245 óbitos, a Rússia (806) e o Irão (620).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 621.635 mortes entre 36.678.972 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos EUA, a lista dos países mais afetados pela crise pandémica é composta pelo Brasil (569.058 mortos e 20.364.099 casos), Índia (431.642 mortos e 32.225.513 casos), México (248.380 mortos e 3.101.266 casos) e Peru (197.393 mortos e 2.133.812 casos).
Segundo a análise da AFP, o Peru surge novamente como o país ou território que conta atualmente com mais mortos em relação à sua população, com 599 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (296), República Checa (284), Brasil (268) e Macedónia do Norte (266).
Por regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas concentra atualmente os dados de mortalidade mais altos, ao totalizar até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.406.949 mortes em 42.103.870 casos de infeção confirmados.
Segue-se a Europa (1.222.468 mortes e 60.714.433 casos), a Ásia (729.302 mortes e 47.513.694 casos), os Estados Unidos e o Canadá (648.336 mortes e 38.130.941 casos), a África (183.596 mortes e 7.271.042 casos), o Médio Oriente (169.607 mortes e 11.359.096 casos) e a Oceânia (1.547 mortes e 99.735 casos).
O balanço da AFP foi realizado a partir de dados das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), excluindo as revisões realizadas posteriormente por certos organismos de estatística.
OMS estima que o balanço da pandemia poderá ser duas a três vezes superior ao registado oficialmente, tendo em conta o excesso de mortalidade ligada direta e indiretamente à covid-19.
Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou significativamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número das infeções declaradas.
No entanto, uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não são detetados.
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo a agência noticiosa francesa.
AXYG // MDR
Lusa/Fim
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