“Em termos de rastreios estamos focados nas situações concretas da região da Grande Lisboa e nas empresas da Grande Lisboa. É aquela que neste momento apresenta uma situação epidemiológica mais ativa. Mas estamos a acompanhar o resto do país que está estável”, disse Graça Freitas.

A diretora-geral da Saúde, que falava na conferência de imprensa diária de balanço sobre a pandemia de covid-19 em Portugal, explicou que o atual foco das autoridades de saúde está “em perceber o que se está a passar em Lisboa, detetar positivos e minimizar as cadeias de transmissão”, mas reiterou atenção a todo o território português.

“E algumas destas pessoas [de Lisboa e Vale do Tejo] deslocam-se entre áreas, mas são detetadas pelas autoridades de saúde. Em termos de rastreios estamos focados nas empresas da região de Lisboa e Vale do Tejo. O resto do país está a ser acompanhado se houver necessidade será feito, mas de momento não está a ser equacionado”, disse a diretora-geral da Saúde.

Portugal regista hoje 1.455 mortes relacionadas com a covid-19, mais oito do que na quarta-feira, e 33.592 infetados, mais 331, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado maior número de surtos, há mais 309 casos de infeção (+2,6%).

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 16.819, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 12.137, da região Centro, com 3.770, do Algarve (376) e do Alentejo (262).

Os Açores registam 138 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.