No dia anterior no mesmo horário tinham sido diagnosticadas 6.761 novas infecções e 315 mortes.
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia foi declarada no final de dezembro, adicionou 80.778 casos, com 3.158 mortes. Entre terça e quarta-feira, 24 novos casos e 22 mortes foram registados no país asiático.
No resto do mundo, foram registados 4.323 casos de pessoas infectadas (6.737 novas infecções) esta quarta-feira, dos quais 1.408 morreram (293 novos).
Os países mais afetados depois da China são Itália (12.462 casos, dos quais 2.313 novos, 827 mortos), Irão (9.000 casos dos quais 958 novos, 354 mortos), Coreia do Sul (7.755 casos, dos quais 242 novos, 60 mortos), Espanha (2.128 casos, dos quais 506 novos, 47 mortos).
Desde terça-feira, Albânia, Suécia, Irlanda, Bélgica, Panamá e Bulgária registaram os seus primeiros casos fatais. Brunei, Honduras, Bolívia, Costa do Marfim e Turquia, anunciaram casos pela primeira vez no seu território.
Esta quarta-feira, e desde o início da epidemia, a Ásia adicionou 90.535 infecções (3.236 mortes), a Europa 22.307 (930), o Oriente Médio 9.876 (364), Estados Unidos e Canadá 989 (29), a América Latina e Caribe 148 (2), Oceania 129 (3) e a África 117 (2).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou hoje a doença COVID-19 como pandemia. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (18), ao passar de 41 para 59.
A região Norte continua a registar o maior número de casos confirmados (36), seguida da Grande Lisboa (17) e das regiões Centro e do Algarve (três cada).
O boletim divulgado hoje assinala também que há 83 casos a aguardar resultado laboratorial e 3.066 contactos em vigilância, um aumento face aos 667 divulgados na terça-feira. No total, desde o início da epidemia, a DGS registou 471 casos suspeitos.
O Conselho Nacional de Saúde Pública (CNSP) reúne-se hoje para discutir medidas de contenção do surto de Covid-19, incluindo a possibilidade de antecipação das férias escolares da Páscoa.
As medidas já adotadas em Portugal para conter a epidemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, e a realização de jogos de futebol sem público.
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