Portugal regista esta sexta-feira mais 766 casos de COVID-19 e sete óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.078 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.078.729 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 624 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.030.439 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 30% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.704 (+2), seguida do Norte com 5.579 óbitos (=), Centro (3.165, +3) e Alentejo (1.041, +2). Pelo menos 473 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 44 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 301 doentes internados, menos 20 do que ontem, e 55 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que o dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.212 casos ativos da infeção em Portugal — mais 135 do que ontem — e 21.426 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 160 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 416.627 (+230), seguida da região Norte (413.104 +226), da região Centro (144.487, +171), do Alentejo (39.693, +37) e do Algarve (43.290, +62). Nos Açores existem 9.097 casos contabilizados (+28) e na Madeira 12.431 (+12).

Veja a incidência no seu concelho

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 84,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – superior 83,2 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,00, mais do que os 0,97 de há dois dias. Com estes valores, o país deixa de estar na zona verde da matriz de risco, passando para uma zona de indefinição. Um R(t) igual a 1 significa que cada pessoa infetada transmite o vírus a outro indivíduo.

No território continental, o R(t) também se fixou nos 1,00. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.793 (+6) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.870, +1), entre 60 e 69 anos (1.646, =) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (181, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.483 são do sexo masculino e 8.595 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 175.577 (+157) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 173.061 (+94), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 158.983 (+107). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 147.201 (+69) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.902 (+95), entre os 60 e os 69 anos soma 99.918 (+66) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.684 (+48) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 67.202 (+69) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 498.638 homens infetados e 579.354 mulheres, sendo que se desconhece o género de 737 pessoas.

Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.870.405 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 239.058.470 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na quarta-feira, foram registadas 8.666 mortes e 459.785 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos da América com 3.108 novas mortes, Rússia (986) e México (420).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 719.530 mortes para 44.683.145 casos, segundo o levantamento mais recente realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 601.574 mortes e 21.597.949 casos, a Índia com 451.435 mortes (34.020.730 casos), o México com 283.193 mortes (3.738.749 casos) e a Rússia com 220.315 mortos (7.892.980 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 606 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (337), Macedónia do Norte (330), Montenegro (319), Bulgária (315) e Hungria (314).

A América Latina e Caraíbas totalizavam hoje 1.504.809 mortes para 45.408.588 casos, a Europa 1.344.331 mortes (70.174.960 casos), a Ásia 853.562 mortes (54.885.645 casos), os Estados Unidos e Canadá 747.839 mortes (46.351.720 casos), a África 213.971 mortes (8.387.415 casos), o Médio Oriente 203.465 mortes (13.636.982 casos) e a Oceânia 2.428 mortes (213.160 casos).

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