Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 3.472 mortes associadas à COVID-19 e 225.672 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
Em relação a domingo, registaram-se mais 91 óbitos, 3.996 infetados e 3.560 recuperados. Ao todo há já 142.155 casos de recuperação assinalados em território nacional.
Nos dados cumulativos apresentados no boletim de hoje foram incluídos mais 4.375 casos confirmados, 13.529 casos recuperados e 9.154 casos ativos. Esta atualização do número acumulado de casos confirmados traduz-se em 2.101 casos na região do Norte, 1.745 casos na região de Lisboa e Vale do Tejo, 286 casos na região do Alentejo, 163 casos na região do Algarve, 52 casos na região da Madeira, 29 casos na região do Centro e 1 caso na região dos Açores.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.607 óbitos (+44 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.302 +33), Centro (433 +11) e Alentejo (79 +3). Pelo menos 34 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associados à doença.
Em todo o território nacional, há 3.040 doentes internados, mais 111 que ontem, e 426 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 11 do que no domingo, ambos novos recordes.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 80.045 casos ativos da infeção em Portugal – mais 345 que ontem - e 95.354 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 750.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 114.025 (+2.063), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (80.809 +1.350), da região Centro (21.053 +462), do Alentejo (4.304 +39) e do Algarve (4.173 +56). Na Madeira existem 694 (+16) casos confirmados e nos Açores 614 (+15).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.344 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (687), entre 60 e 69 anos (296), entre 50 e 59 anos (104) e 40 e 49 anos (31).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.775 são do sexo masculino e 1.697 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 37.832 casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 37.218, e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 35.422.
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 99.448 homens infetados e 121.802 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 4.422 casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.319.561 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro, segundo o levantamento da agência de notícias AFP junto de fontes oficiais até às 11:00 de hoje. Mais de 54.493.680 casos de SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 34.839.400 pessoas já foram consideradas curadas.
Esse número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste. No domingo, 6.225 novas mortes e 498.768 novos casos de infeção foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes são a Itália com 546 novas mortes, os Estados Unidos (540) e o Irão (486).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 246.224 óbitos em 11.038.312 casos, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 4.185.463 pessoas já estão recuperadas da doença no país.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 165.798 mortes e 5.863.093 casos, a Índia com 130.070 óbitos (8.845.127 casos), o México com 98.542 mortes (1.006.522 casos) e o Reino Unido com 51.934 óbitos (1.369.318 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que possui o maior número de mortes em relação à sua população, com 124 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (107), Espanha (87), Argentina (78).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.346 casos (oito novos casos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (sem mortes entre domingo e hoje) e 81.319 recuperações.
A América Latina e o Caraíbas totalizaram 424.105 mortes em 12.063.212 casos hoje às 11:00, a Europa 337.845 mortes (14.659.092 casos), os Estados Unidos e Canadá 257.159 mortes (11.332.711 casos), a Ásia 182.484 mortes (11.491.699 casos), o Médio Oriente 69.667 mortes (2.938.977 casos), a África 47.360 mortes (1.977.963 casos) e a Oceânia 941 mortes (30.027 casos).
Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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