Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.899 mortes associadas à COVID-19 e 825.633 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais nove óbitos e 602 infetados.
Hoje registaram-se também 601 casos de recuperação. Ao todo há já 782.895 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 229 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 38% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.161 (+3 do que ontem), seguida do Norte com 5.315 óbitos (+6), Centro (3.002, = ) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 354 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 495 doentes internados, mais sete que ontem, e 122 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais seis do que na quarta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.839 casos ativos da infeção em Portugal — menos oito que ontem — e 16.182 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 395 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 331.793 (+189), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (313.028, +229), da região Centro (117.595, +64), do Alentejo (29.277, +16) e do Algarve (20.981, +55). Nos Açores existem 4.198 casos (+31) e na Madeira existem 8.761 casos (+18).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta hoje uma incidência de 64,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 1,01.
No entanto, no território continental, o R(t) está ainda mais alto, tendo atingido o número 1,02. Estes números mantêm-se iguais a ontem uma vez que a DGS apenas atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.131 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.589, + 2), entre 60 e 69 anos (1.509, +2), entre 50 e 59 anos (460, = ), 40 e 49 anos (153, +1) e entre 30 e 39 anos (41, = ).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.875 são do sexo masculino e 8.024 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 137.319 casos (+91), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.525 casos (+85), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 118.465 (+107). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.947 infeções (+95).
Desde o início da pandemia, houve 374.184 homens infetados e 451.157 mulheres, sendo que se desconhece o género de 292 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 2.890.054 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado diariamente pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 133.077.500 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia do SARS-CoV-2.
Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa) e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. Na quarta-feira, 14.864 mortes e 644.276 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de mortes nos seus mais recentes levantamentos são o Brasil com 3.829 mortes na quarta-feira, os Estados Unidos (2.580) e a Polónia (956).
Os Estados Unidos são até agora o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 559.117 mortes em 30.922.760 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 340.776 mortes e 13.193.205 casos, o México com 205.598 mortes (2.261.879 casos), a Índia com 166.862 mortes (12.928.574 casos) e o Reino Unido com 126.927 mortos (4.367.291 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 256 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (232), Bósnia e Herzegovina (217), Montenegro (212) e Bélgica (201).
A Europa totalizou 983.812 mortes, às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa), para 45.422.017 casos, a América Latina e Caraibas 811.360 mortes (25.670.953 casos), os Estados Unidos e Canadá 582.285 mortes (31.948.268 casos), a Ásia 280.023 mortes (18.887.656 casos), o Médio Oriente 117.030 mortes (6.807.125 casos), a África 114.539 mortes (4.302.199 casos) e a Oceânia 1.005 mortes (39.287 casos).
Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.
Comentários