Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.887 mortes associadas à COVID-19 e 824.368 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais dois óbitos e 275 infetados.
No entanto, devido a um atraso na notificação do número de infeções no fim de semana, aparecem hoje no boletim mais 599 casos que não tinham sido reportados, ou seja, ao todo o boletim epidemiológico divulgado hoje apresenta mais 874 infetados do que o documento publicado ontem.
Hoje registaram-se também 894 casos de recuperação. Ao todo há já 781.537 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 317 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 36,3% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.155 (+2 do que ontem), seguida do Norte com 5.309 óbitos (=), Centro (3.002, =) e Alentejo (970, =). Pelo menos 354 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 504 doentes internados, menos 32 que ontem, e 113 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.944 casos ativos da infeção em Portugal – menos 22 que ontem - e 14.842 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 1.086 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 331.422 (+273), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (312.537, +317), da região Centro (117.460, +140), do Alentejo (29.229, +57) e do Algarve (20.880, +18). Nos Açores existem 4.125 casos (+37) e na Madeira existem 8.715 casos (+32).
O que diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 62,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,98, os mesmos valores que ontem, uma vez que a DGS só atualiza estes dados às segundas, quartas e sextas-feiras. No território continental, o R(t) atingiu o número 1, ou seja, em média, cada pessoa infetada transmite a doença a outra pessoa.
Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.127 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.585, + 1), entre 60 e 69 anos (1.506, =), entre 50 e 59 anos (460, =), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.867 são do sexo masculino e 8.020 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 137.105 casos (+141), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.323 casos (+137), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 118.279 (+148). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.745 infeções (+ 137).
Desde o início da pandemia, houve 373.557 homens infetados e 450.519 mulheres, sendo que se desconhece o género de 292 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia de COVID-19 matou pelo menos 2.862.002 pessoas em todo o mundo desde que foi detetado o primeiro caso na China, em dezembro de 2019, de acordo com um relatório diário elaborado pela agência francesa de notícias AFP. Mais de 131.711.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia e, embora a grande maioria dos doentes recupere, uma parte mantém os sintomas durante semanas ou até meses.
Nas últimas 24 horas, foram registados 479.809 novos casos da doença em todo o mundo e 7.262 mortes, tendo o Brasil sido o país com maior número (1.319 mortes), seguido da Índia (446) e da Ucrânia (430).
Os Estados Unidos são até hoje o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 555.615 mortes e 30.785.412 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 332.752 mortes e 13.013.601 casos, o México, com 204.399 mortes (2.251.705 casos), a Índia, com 165.547 mortes (12.686.049 casos), e o Reino Unido com 126.862 mortos (4.362.150 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 254 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (229), a Bósnia (212), o Montenegro (210) e a Bélgica (200).
A Europa totalizava 974.318 mortes e 44.956.724 casos até às 11:00 de hoje em Lisboa, enquanto a América Latina e as Caraíbas somavam 800.099 mortes e 25.356.063 casos.
Os Estados Unidos e Canadá registavam 578.703 mortes e 31.791.408 casos, e a Ásia 277.699 mortes e 18.580.028 casos.
No Médio Oriente, a covid-19 foi responsável pela morte de 116.113 pessoas e infetou 6.705.434, enquanto em África morreram 114.066 pessoas e registaram-se 4.282.917 casos. A Oceânia totaliza 1.004 mortes e 39.013 casos.
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