Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.243 mortes associadas à COVID-19 e 802.773 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 58 óbitos e 1.027 infetados.

Hoje registaram-se também mais 2.780 casos de recuperação. Ao todo há já 714.493 doentes recuperados da doença em território nacional.

Em Lisboa já há um cemitério lotado por causa dos mortos da COVID-19
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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 410 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 40% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.786 (+28 do que ontem), seguida do Norte com 5.197 óbitos (+11), Centro (2.895, +13) e Alentejo (941, +6). Pelo menos 335 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 61 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos em queda

Em todo o território nacional, há 2.404 doentes internados, menos 209 que ontem, e 522 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 14 do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 72.037 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.811 que ontem - e 53.166 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 4.528.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Números nos Açores revistos em baixa

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 325.808 (+250), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (303.741 +410), da região Centro (114.720 +140), do Alentejo (28.381 +51) e do Algarve (20.043 +54).

Nos Açores existem 3.730 (-1, ou seja, houve um acerto por causa da duplicação de dados) casos confirmados e na Madeira existem 6.350 (+123).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.780 mortes (+33) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.409, +16), entre 60 e 69 anos (1.428, +7), entre 50 e 59 anos (425, +2), 40 e 49 anos (146, =) e entre 30 e 39 anos (39, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.490 são do sexo masculino e 7.753 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 133.834 casos (+152), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 119.981 casos (+154), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 115.332  (+125). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 114.594 infeções (+120).

Desde o início da pandemia, houve 363.061 homens infetados e 439.443 mulheres, sendo que se desconhece o género de 269 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus provocou a nível mundial 11.340 mortes nas últimas 24 horas, enquanto o número de novos casos de infeção se situou nos 450.127, indica hoje o balanço diário da France-Presse (AFP). Estes números estão em linha com os valores relativos a quarta-feira (e divulgados na quinta-feira pela agência noticiosa francesa), dia em que foram recenseados 11.141 óbitos e 432.248 casos da doença covid-19 em todo o mundo.

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, a doença covid-19 já provocou pelo menos 2.508.786 mortes entre os mais de 112.955.460 casos de infeção oficialmente diagnosticados em todo o mundo. Entre os casos de infeção pelo SARS-CoV-2, pelo menos 69.278.500 são hoje considerados como curados.

A AFP esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, os Estados Unidos da América (EUA) com 3.269 óbitos, o Brasil (1.541) e o México (877).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 508.314 mortes entre 28.413.620 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se inalterada: Brasil com 251.498 mortos e 10.390.461 casos, México com 183.692 mortos (2.069.370 casos), Índia com 156.825 mortos (11.063.491 casos) e o Reino Unido com 122.070 mortos (4.154.562 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a Bélgica continua a ser o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 190 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela República Checa (187), Eslovénia (183), Reino Unido (180) e Itália (160).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 em Lisboa) 845.199 mortes em 37.205.424 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 671.087 mortes (21.118.888 casos), os Estados Unidos e o Canadá 530.160 mortes (29.270.835 casos), a Ásia 255.088 mortes (16.050.018 casos), o Médio Oriente 103.478 mortes (5.408.794 casos), a África 102.825 mortes (3.869.234 casos) e a Oceânia 949 mortes (32.273 casos).

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