Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.185 mortes associadas à COVID-19 e 801.746 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 49 óbitos e 1.160 infetados. A última vez que se tinham registado menos de 49 mortes diárias em território nacional foi a 8 de novembro com 48 óbitos.

Hoje registaram-se também mais 2.659 casos de recuperação. Ao todo há já 711.713 doentes recuperados da doença em território nacional.

Funerárias em Portugal à beira do colapso
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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 546 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 47% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.758 (+28 do que ontem), seguida do Norte com 5.186 óbitos (+11), Centro (2.882 +5) e Alentejo (935 +2). Pelo menos 335 (+3) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 61 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos em queda

Em todo o território nacional, há 2.613 doentes internados, menos 154 que ontem, e 536 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 31 do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 73.848 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.548 que ontem - e 57.694 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 5.708.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 325.558 (+326), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (303.331 +546), da região Centro (114.580 +137), do Alentejo (28.330 +22) e do Algarve (19.989 +45). Nos Açores existem 3.731 (+3) casos confirmados e na Madeira existem 6.227 (+81).

Em Lisboa já há um cemitério lotado por causa dos mortos da COVID-19
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.747 mortes (+30) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.393, +14), entre 60 e 69 anos (1.421, +4), entre 50 e 59 anos (423, +1), 40 e 49 anos (146, =) e entre 30 e 39 anos (39, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.461 são do sexo masculino e 7.724 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 133.682 casos (+161), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 118.827 casos (+158), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 115.207 (+166). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 114.474 infeções (+163).

Desde o início da pandemia, houve 362.554 homens infetados e 438.922 mulheres, sendo que se desconhece o género de 270 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.498.003 pessoas no mundo desde dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP. Mais de 112.512.890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 69.052.600 pessoas já foram consideradas curadas.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. Na quarta-feira, 11.141 novos óbitos e 432.248 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus últimos levantamentos são os Estados Unidos com 2.337 novas mortes, Brasil (1.428) e México (1.006).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 505.899 mortes para 28.336.188 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 249.957 óbitos e 10.324.463 casos, o México com 182.815 mortes (2.060.908 casos), a Índia com 156.705 óbitos (11.046.914 casos) e o Reino Unido com 121.747 mortes (4.144.577 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 190 mortes por 100.000 habitantes, seguida da República Checa (185), Eslovénia (183), Reino Unido (179) e Itália (160).

A Europa totalizou 841.428 mortes hoje, às 11:00, por 37.032.495 casos, a América Latina e Caraíbas 667.824 óbitos (21.008.411 casos), os Estados Unidos e Canadá 527.688 mortes (29.190.374 casos), a Ásia 254.426 óbitos (16.016.016 casos), o Médio Oriente 103.221 mortes (5.376.239 casos), a África 102.468 óbitos (3.857.182 casos) e a Oceânia 948 mortes (32.173 casos).

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