Portugal regista esta segunda-feira mais 32.758 casos de COVID-19 e 44 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde março de 2020, morreram 19.613 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 2.254.583 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 12.875 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.725.342 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 48,6% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.274 (+16), seguida do Norte com 5.954 óbitos (+12), Centro (3.449, +9) e Alentejo (1.110, +2). Pelo menos 616 (+3) mortos foram registados no Algarve. Há 154 mortes (+2) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 56 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos voltam a subir

Em todo o território nacional, há 2.348 doentes internados, mais 129 face ao valor de ontem, e 172 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 12 em relação ao dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 509.628 casos ativos da infeção em Portugal — mais 19.839 do que ontem — e 501.119 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 22.236 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 856.784 (+9.674), seguida da região Norte (851.367 +15.920), da região Centro (304.478 +4.003), do Algarve (86.313 +889) e do Alentejo (74.167 +666).

Nos Açores existem 24.359 casos contabilizados (+638) e na Madeira 57.115 (+968).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência superior a 5.322,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - mais do que os 4.731,3 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,15, inferior aos 1,10 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,15. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.688 registadas (+30) desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.259, +7), entre 60 e 69 anos (1.805, +4) entre 50 e 59 anos (584, +3), 40 e 49 anos (201, =) e entre 30 e 39 anos (52, =). Há ainda 18 mortes registadas (=) entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 10.313 são do sexo masculino e 9.300 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 387.292 infeções (+6.178), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 365.909 (+3.836), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 352.004 (+5.521). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 296.238 reportadas (+2.789). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 268.397 (+5.237), entre os 60 e os 69 anos soma 180.655 (+1.341) e a dos 0-9 anos tem 199.517 infeções reportadas (+6.740) desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 104.704 (+633) e dos 80 ou mais anos, com 99.867 casos (+483).

Desde o início da pandemia, houve 1.057.926 homens infetados e 1.194.419 mulheres, sendo que se desconhece o género de 2.238 pessoas.

Vídeo - O que é que as vacinas têm feito por nós?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Portugal quinto do mundo e quarto da UE com mais novos contágios diários

Portugal continua esta semana a ser o quarto país da União Europeia com mais novos casos diários de contágio com SARS-CoV-2 e passou de sexto para quinto no mundo, segundo o 'site' estatístico Our World in Data. De acordo com os dados atualizados à data de hoje, o estado-membro com maior média de novos contágios por milhão de habitantes a sete dias é a Dinamarca, com 6.550, seguida de França (5.340) e Eslovénia (4.810), enquanto Portugal está com uma média de 4.730 casos, quando na segunda-feira passada estava com 3.440.

A nível mundial neste indicador, e considerando apenas os países e territórios com mais de um milhão de habitantes, no topo da lista encontra-se Israel, com uma média diária de 6.750 novos casos, seguido da Dinamarca, França, Eslovénia e Portugal.

A média europeia neste indicador subiu esta semana de 2.130 novos casos diários para 2.570, enquanto a mundial subiu de 372 para 417.

Quanto à média de mortes diárias atribuídas à COVID-19, subiu esta semana de 2,67 para 3,74, ligeiramente abaixo da média europeia, que esta semana desceu de 3,98 para 3,79.

O estado-membro com maior média de mortes diárias a sete dias continua esta semana a ser a Bulgária, com 11,9, seguida da Croácia (10,1), Eslováquia e Grécia (8,9) e Hungria (8,6).

Bulgária, Bósnia-Herzegovina (10,6), Croácia, Geórgia (9), Eslováquia e Grécia (8,1) são os países com mais de um milhão de habitantes que apresentam as maiores média de mortes diárias atribuídas à COVID-19 a nível mundial nos últimos sete dias.

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