Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.486 mortes associadas à COVID-19 e 808.405 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 28 óbitos e 949 infetados.

Hoje registaram-se também mais 1.606 casos de recuperação. Ao todo há já 728.659 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 436 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 46% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.917 (+17 do que ontem), seguida do Norte com 5.244 óbitos (+5), Centro (2.935 +3) e Alentejo (957 +3).

Pelo menos 344 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 61 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos voltam a baixar

Em todo o território nacional, há 1.583 doentes internados, menos 125 que ontem, e 383 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 16 do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 63.260 casos ativos da infeção em Portugal – menos 685 que ontem - e 28.881 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 2.160.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Revisão em baixa dos números nos Açores

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 327.160 (+192), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (306.265, +436), da região Centro (115.404, +118), do Alentejo (28.573, +36) e do Algarve (20.189, +9).

Devido à duplicação de casos e transferência de doentes, nos Açores assistiu-se a uma quebra no número total de infetados.

Existem, por isso, 3.791 casos contabilizado, menos cinco que ontem, e na Madeira existem 7.023 casos (+163 que ontem).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.917 mortes (+19) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.471, +5), entre 60 e 69 anos (1.458, +2), entre 50 e 59 anos (437, +2), 40 e 49 anos (147, =) e entre 30 e 39 anos (40, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.625 são do sexo masculino e 7.861 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 134.702 casos (+138), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 119.899 casos (+176), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 116.086 (+132). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 115.366 (+123) infeções.

Desde o início da pandemia, houve 365.748 homens infetados e 442.390 mulheres, sendo que se desconhece o género de 267 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.570.291 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais.

Mais de 115.568.760 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. Na quinta-feira, 9.007 mortes e 424.952 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes segundo os seus últimos dados são o Brasil com 1.699 novas mortes, os Estados Unidos (1.016) e o México (822).

Os Estados Unidos são, desde o início da pandemia e até hoje, o país mais afetado no total de mortes e casos, com 520.356 mortes para 28.827.140 casos, de acordo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 260.970 mortes e 10.793.732 casos, o México com 188.866 mortes (2.112.508 casos), a Índia com 157.548 mortes (11.173.797 casos) e o Reino Unido com 124.025 mortos (4.201.358 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 199 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Bélgica (192), Eslovénia (186), Reino Unido (183) e Montenegro (166).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 867.606 mortes para 38.249.394 casos, a América Latina e Caraíbas 690.512 mortes (21.758.761 casos), os Estados Unidos e Canadá 542.492 mortes (29.704.473 casos), a Ásia 258.522 mortes (16.266.951 casos), o Médio Oriente 105.224 mortes (5.619.893 casos), a África 104.984 mortes (3.936.675 casos) e a Oceânia 951 mortes (32.619 casos).

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