Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.458 mortes associadas à COVID-19 e 807.456 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 28 óbitos e 830 infetados. Desde 27 de outubro que não havia tão poucas mortes diárias atribuídas à doença, quando se registaram 28 mortes óbitos.

Hoje registaram-se também mais 1.654 casos de recuperação. Ao todo há já 727.053 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 376 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,3% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.900 (+11 do que ontem), seguida do Norte com 5.239 óbitos (+6), Centro (2.932, +6) e Alentejo (954 +5).

Pelo menos 344 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 61 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos voltam a baixar

Em todo o território nacional, há 1.708 doentes internados, menos 119 que ontem, e 399 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 16 do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 63.945 casos ativos da infeção em Portugal – menos 852 que ontem - e 31.041 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 2.450.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 326.968 (+207), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (305.829, +376), da região Centro (115.286, +111), do Alentejo (28.537, +5) e do Algarve (20.180, +22).

Nos Açores existem 3.796 (+3) casos confirmados e na Madeira existem 6.860 (+106).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.898 mortes (+11) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.466, +9), entre 60 e 69 anos (1.456, +11), entre 50 e 59 anos (435, +2), 40 e 49 anos (147, +1) e entre 30 e 39 anos (40, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.606 são do sexo masculino e 7.852 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 134.564 casos (+152), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 119.723 casos (+132), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 115.954 (+98). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 115.243 (+147) infeções.

Desde o início da pandemia, houve 365.277 homens infetados e 441.911 mulheres, sendo que se desconhece o género de 268 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.560.789 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP. Mais de 115.130.940 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na quarta-feira, 11.689 mortes e 432.374 novos casos de contágio com o coronavirus SARS-Cov-2 foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nesse dia, segundo os seus levantamentos mais recentes, foram os Estados Unidos com 2.608, o Brasil (1.910) e o México (857).

Os Estados Unidos são desde o início da pandemia e até hoje o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 519.064 mortes em 28.780.950 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 259.271 óbitos e 10.718.630 casos, o México com 188.044 mortes (2.104.987 casos), a Índia com 157.435 óbitos (11.156.923 casos) e o Reino Unido com 123.783 mortes (4.194.785 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 197 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (191), Eslovénia (186), Reino Unido (182) e Montenegro (164).

A Europa totalizou até hoje, as 11:00, 863.705 mortes em 38.040.911 casos positivos do SARS-CoV-2, a América Latina e Caraibas 687.187 óbitos (21.647.355 casos), os Estados Unidos e Canadá 541.148 mortes (29.655.445 casos), a Ásia 258.095 óbitos (16.235.983 casos), o Médio Oriente 105.039 mortes (5.593.336 casos), a África 104.664 óbitos (3.925.433 casos) e a Oceania 951 mortes (32.481 casos).

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