Portugal regista esta quarta-feira mais 8.833 casos de COVID-19 e 25 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde março de 2020, morreram 21.111 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 3.282.457 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 679 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.787.805 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é a área do país com mais novas notificações, num total de 39,1% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.742 (+3), seguida do Norte com 6.466 óbitos (+9), Centro (3.752, +9) e Alentejo (1.179, =). Pelo menos 691 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 188 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 93 (+3) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 1.400 doentes internados, mais 42 face ao valor de ontem, e 90 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis face ao dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 473.541 casos ativos da infeção em Portugal — mais 8.129 do que ontem. A publicação da nova resolução do Conselho de Ministros e a atualização da Norma 015/2020 eliminam a vigilância de contactos pelas autoridades de saúde, pelo que esse valor deixou de ser referido no boletim diáriodes de segunda-feira.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.232.942 (+1.569), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (1.162.305 +3.452), da região Centro (495.626 +1.663), do Algarve (135.269 +581) e do Alentejo (118.467 +467).

Nos Açores existem 58.441 casos contabilizados (+622) e na Madeira 79.407 (+479).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência superior a 1.638,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – inferior do que os 1.806,8 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,76, superior aos 0,75 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,75. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 13.680 (+14) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.570, +9), entre 60 e 69 anos (1.931, +1) entre 50 e 59 anos (627, +1), 40 e 49 anos (222, =) e entre 30 e 39 anos (56, =).  Há ainda 19 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 11.109 são do sexo masculino e 10.002 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 569.134 (+ 1.365), seguida da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 517.917 (+1.173), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos com, 503.820 (+1.379). Logo depois, surge a faixa etária entre os 10 e os 19 anos, com 445.309 (+1.780) reportadas. A faixa etária entre os 50 e os 59 anos tem 391.010 (+938), entre os 0-9 anos soma 341.144 (+859) e a dos 60 e os 69 anos tem 240.304 (+569) infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 143.557 (+391) e dos 80 ou mais anos, com 130.262 (+379) casos.

Desde o início da pandemia, houve 1.527.202 homens infetados e 1.752.339 mulheres, sendo que se desconhece o género de 2.916 pessoas.

Vídeo - O que é que as vacinas têm feito por nós?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Bebé que esteve ligado à ECMO no hospital de São João já teve alta

O bebé de 13 meses com COVID-19 que esteve ligado à ECMO no hospital de São João, no Porto, desde a madrugada de dia 05 de fevereiro, teve alta na segunda-feira, avançou hoje à Lusa fonte hospitalar. “O bebé teve alta na segunda-feira à tarde”, disse fonte do Centro Hospitalar e Universitário São João (CHUSJ).

Em causa está um bebé de 13 meses que esteve internado no Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) por COVID-19, mas teve que ser transferido para o São João por "alterações cardíacas", para ser ligado à Oxigenação por Membrana Extracorporal (ECMO).

Segundo a mesma fonte, o bebé sofreu um “choque cardiogénico com arritmia na sequência da COVID-19”. Em 16 de fevereiro, em conferência de imprensa, a diretora clínica do CHUSJ revelou que o bebé já não estava a usar ventilador e, sem adiantar estimativas para a passagem dos cuidados intensivos para a enfermaria, mostrou-se otimista.

“Só desde ontem [16 de fevereiro] está a respirar sozinho [sem ventilador] portanto vamos dar tempo ao bebé para recuperar. Não vamos ter pressas”, referiu Maria João Baptista.

O bebé que foi transferido do CMIN, estrutura que pertence ao Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP) que inclui o Hospital de Santo António, para o CHUSJ deu entrada com uma anomalia de ritmo muito grave.

Veja ainda: Estes são os vírus mais letais do mundo

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