Portugal regista esta segunda-feira mais 2.314 casos de COVID-19 e 15 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.673 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.196.602 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.878 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.109.391 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,4% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.893 (+3), seguida do Norte com 5.702 óbitos (+2), Centro (3.296, +3) e Alentejo (1.072, +3). Pelo menos 549 (+3) mortos foram registados no Algarve. Há 112 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 994 doentes internados, mais 30 do que ontem, e 144 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 68.538 casos ativos da infeção em Portugal — mais 421 do que ontem — e 90.759 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 839 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 456.008 (+749), seguida da região Norte (446.944 +783), da região Centro (171.091, +389), do Algarve (52.375, +215) e do Alentejo (43.698 +54). Nos Açores existem 10.447 casos contabilizados (+19) e na Madeira 16.039 (+105).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 485,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 457,7 de há três dias - e mantém um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,09, inferior aos 1,11 de sexta-feira. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,09. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.146 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.028), entre 60 e 69 anos (1.708) entre 50 e 59 anos (538), 40 e 49 anos (188) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.800 são do sexo masculino e 8.873 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 192.486 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 192.326, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 175.777. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 162.181 reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 127.948, entre os 60 e os 69 anos soma 111.839 e a dos 0-9 anos com totaliza 81.884. Por último, surge a faixa etária dos 80 ou mais anos com 80.465 infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 557.929 homens infetados e 637.850 mulheres, sendo que se desconhece o género de 823 pessoas.

Vídeo - Como fazer uma máscara em casa?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Quase dois milhões com dose de reforço

Mais de 64 mil pessoas receberam no sábado uma dose de reforço da vacina contra a COVID-19, o que eleva para quase dois milhões o total de pessoas já com o reforço vacinal, segundo dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o relatório de vacinação diário, 64.400 pessoas receberam no sábado a dose de reforço, elevando para 1.982.281 o total de pessoas que já receberam essa inoculação.

Ainda de acordo com o relatório, no sábado registou-se ainda um total de mais 3.926 pessoas que completaram o esquema de vacinação primário, havendo já 8.622.014 pessoas com esse esquema completo. Há também mais 16.669 pessoas vacinadas contra a gripe, num total de 2.213.426 vacinadas já administradas.

“Relativamente ao dia anterior, foram registadas um total de mais 84.995 inoculações de vacinas contra a covid-19 (esquema primário completo e reforço) e contra a gripe”, refere o relatório da DGS sobre o somatório de vacinas administradas este sábado.

A faixa etária entre os 70 e os 79 anos é a que regista um número mais elevado de doses de reforço já administradas, com 699.889 pessoas vacinadas. Na faixa etária dos 80 ou mais anos há 550.185 pessoas que já receberam a dose de reforço e entre os 65 e os 69 anos há 356.471 pessoas nessa situação.

Segundo informações divulgadas hoje pela ‘task force’ que coordena o processo de testagem, Portugal atingiu na passada sexta-feira um novo máximo de testagem diária, com 197.718 testes de rastreio à covid-19 realizados, com uma taxa de positividade de 3,1%.

A COVID-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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