"Devido à nova variante mais contagiosa ómicron, as autoridades sanitárias dinamarquesas decidiram antecipar a terceira dose para todas as pessoas com mais de 40 anos de idade, e que a recebam quatro meses e meio depois da segunda dose", contra seis meses antes, anunciou a Agência Nacional de Saúde.
No domingo, o Reino Unido anunciou a aceleração da dose de reforço para todos os maiores de 18 anos, antes do final do mês.
Depois do Reino Unido, a Dinamarca foi o país do mundo que detectou mais casos de ómicron no seu território. Ambos os países são muito eficientes em termos de sequenciamento para detetar variantes rapidamente.
A variante ómicron parece espalhar-se mais rápido do que a variante delta e provoca sintomas aparentemente menos graves, disse ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentando que os dados disponíveis ainda são parciais.
A COVID-19 causou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, de entre mais de 269,02 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse (AFP), com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 18.658 pessoas e foram contabilizados 1.192.288 casos de infeção, de acordo com dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
A nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em mais de 60 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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