Portugal regista esta segunda-feira mais 2.216 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.551 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.169.003 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.408 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.088.295 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 30,8% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.855 (+4), seguida do Norte com 5.668 óbitos (+3), Centro (3.275, +2) e Alentejo (1.066, =), Pelo menos 531 (+5) mortos foram registados no Algarve. Há 107 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 948 doentes internados, mais 37 do que ontem, e 135 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 62.157 casos ativos da infeção em Portugal — mais 794 do que ontem — e 77.283 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.204 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 447.121 (+662), seguida da região Norte (438.419 +683), da região Centro (164.827, +480), do Algarve (50.097, +218) e do Alentejo (43.009 +50). Nos Açores existem 10.264 casos contabilizados (+17) e na Madeira 15.266 (+106).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 410,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes, superior ao valor de há três dias (374,0), e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,10, inferior aos 1,13 de quinta-feira. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,11. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.080 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.992), entre 60 e 69 anos (1.692) entre 50 e 59 anos (536), 40 e 49 anos (186) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.723 são do sexo masculino e 8.828 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 188.353 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 187.679, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 171.624. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 158.590 reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 124.986, entre os 60 e os 69 anos soma 109.049 e a com 80 ou mais anos totaliza 79.954 casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 78.473 infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 543.917 homens infetados e 624.275 mulheres, sendo que se desconhece o género de 811 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou pelo menos 5.253.726 pessoas em todo o mundo desde dezembro de 2019, segundo um balanço até às 11:00 de hoje da agência France-Presse, com base em fontes oficiais. No total, 265.138.170 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados no mesmo período.

Nas últimas 24 horas registaram-se mais 6.704 mortes e 402.998 casos de COVID-19 em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus balanços mais recentes são a Rússia, com 1.184 mortos, a Ucrânia (239) e a Índia (211, num relatório diário que inclui uma revisão em alta dos dados oficiais).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 788.364 mortos para 49.085.383 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 615.636 mortos e 22.143.091 casos, a Índia com 473.537 óbitos (34.641.561 casos), o México com 295.203 mortos (3.901.263 casos) e a Rússia com 282.462 óbitos (9.833.749 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 611 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (415), Bósnia-Herzegovina (387), Montenegro (371), Macedónia do Norte (367), Hungria (364) e República Checa (315).

A América Latina e Caraíbas totalizaram até hoje 1.544.120 mortes para 46.805.728 casos, a Europa 1.543.868 óbitos (86.548.525 casos), a Ásia 905.401 mortes (57.466.352 casos), os Estados Unidos e Canadá 818.121 óbitos (50.887.742 casos), a África 223.471 mortes (8.740.617 casos), o Médio Oriente 215.404 óbitos (14.371.565 casos) e a Oceânia 3.341 mortes (317.641 casos).

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