Itália superou a China esta quinta-feira no número de mortes por coronavírus, com 427 novos óbitos em 24 horas, o que levou a um total de 3.405, segundo dados oficiais do governo italiano.
Assim, Itália tornou-se o país com mais mortes por COVID-19, à frente da China (3.245), Irão (1.284) e Espanha (767).
Nas últimas 24 horas, houve um aumento de 5.322 infeções na península itálica. Na conferência de imprensa diária da Proteção Civil italiana, o chefe do organismo, Angelo Borrelli, precisou que o país tem neste momento 33.190 casos positivos de infeção. Desde o início da crise, o país contabiliza 41.035 casos de Covid-19.
Segundo Angelo Borrelli, as pessoas admitidas em unidades hospitalares com sintomas são atualmente 15.757, mais do que as 14.363 registadas na quarta-feira. Neste momento, 2.498 pessoas estão em unidades de cuidados intensivos.
Na quarta-feira, o número de pessoas a receberem estes cuidados eram 2.257. Angelo Borrelli informou ainda que 4.440 pessoas estão dadas como recuperadas.
A região da Lombardia (norte de Itália) continua a ser a mais afetada, com 13.938 casos de infetados, de acordo com o responsável. Outra região fortemente afetada pelo surto é Emilia-Romagna (norte), com 4.506 casos positivos.
A Itália registou as suas primeiras mortes pela doença a 22 de fevereiro.
A doença já se alargou a 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a situação como de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O novo coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 85.500 recuperaram da doença.
Portugal encontra-se desde as 00:00 de hoje em estado de emergência e assim se manterá até às 23:59 do dia 02 de abril, pelo que o decreto publicado na quarta-feira em Diário da República prevê a possibilidade de confinamento obrigatório e compulsivo dos cidadãos em casa, assim como restrições à circulação na via pública.
O Governo também declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar, assim sujeito a cerca sanitária e controlo policial de entradas e saídas no território.
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