A estória de um amor proibido do século XIV, entre o infante D. Pedro e a galega Inês de Castro, dama de companhia da sua mulher D. Constança Manuel, vai inspirar por três dias os jantares no Tróia Design Hotel. De 7 a 9 de junho, o menu “Pedro e Inês, seguirá um elenco de pratos que abre com um aperitivo composto por um snack crocante de chouriço, um licor Rocha das Lágrimas e abacaxi em Hibisco.
Ovo de galinha caseira a baixa temperatura, queijo do rabaçal “DOP” e texturas de porco e vegetais dá seguimento à refeição desenhada por Vítor Dias, chefe executivo da Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
Jantares onde não irá faltar o peixe do dia com Molho Thai, pérolas do jardim e leite de tigre, seguindo-se o Tornedó de vitela, batata assada e espigos de grelos da Gândara e jus de tutano.
A refeição termina com uma seleção de queijos nacionais, um morango com creme de mascarpone, com formato de coração em homenagem à estória em apreço nestas noites em Tróia. Sugestões de Vítor Dias que entrou para o Hotel Quinta das Lágrimas em 2007 e, em 2015, assumiu a chefia dos seus dois restaurantes, Arcadas e Pedro & Inês.
E como as noites vão ser de homenagem à estória de Pedro e Inês, não será descabido preparar os comensais para esta narrativa que junta História e um q.b. de lenda: Apesar do casamento, o Infante D. Pedro marcava encontros românticos com a dama de companhia da sua mulher nos jardins da Quinta das Lágrimas. Após da morte de D. Constança em 1345, D. Pedro passou a viver maritalmente com Inês nos Paços de Santa Clara, em Coimbra.
A ligação incomodou o rei D. Afonso IV, seu pai. De forma trágica, o monarca acaba por mandar assassinar Inês de Castro em janeiro de 1355. Pedro lidera, então, uma revolta contra o rei. Em 1357 quando assume o trono, D. Pedro ordena a execução de quem prendeu e matou Inês. Para a História fica conhecido como “O Cruel”, mas também como “O Justo”.
O jantar orça os 55,00 euros por participante (sem bebidas).
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