A preparação dos ingredientes é um dos procedimentos mais importante na dieta crudívora, pois é aquilo que vai conferir sabor e textura aos alimentos. Nas últimas décadas, o número de adeptos deste regime alimentar, que não exige fogões nem fornos, tem vindo a aumentar. Saiba, de seguida, quais são os seis métodos alternativos de confecionar alimentos que muitos já preferem.

1. Espiralizar

Está em voga e já são vários os supermercados que os vendem embalados mas os mais saudáveis são os que são preparados em casa. Usando um instrumento próprio, o espiralizador, é possível fazer esparguete a partir de vegetais, como a curgete, a abóbora, o pepino e a cenoura, que podem ser consumidos em cru ou cozinhados e incorporados em pratos, como se de massas tradicionais se tratassem. Também há quem espiralize frutas.

2. Desidratar

Com um desidratador, um eletrodoméstico que liberta vapor de forma regular a uma determinada temperatura, é possível retirar lentamente a humidade dos ingredientes, dando-lhes um aspeto cozinhado, sem o estarem verdadeiramente. Assim, mantendo todos os benefícios da comida no seu estado natural, é possível comer bolachas, pão e wraps muitos parecidos com os produzidos normalmente.

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3. Marinar

A lógica é a mesma que se usa quando se faz uma marinada para um prato de carne. Embeber os alimentos em molho permite não só amolecê-los como também lhes confere maior sabor. Esta forma de preparação alternativa funciona muito bem com fruta e vegetais e, especialmente, com os cogumelos.

4. Fermentar

Exige uma vigilância atenta e conhecimentos adicionais. Deixar fruta, vegetais e algumas bebidas a repousar durante alguns dias permite que algumas bactérias e probióticos benéficos se desenvolvam de forma natural, conferindo-lhes um sabor avinagrado e preservando os ingredientes durante mais tempo. É, contudo, fundamental acompanhar o processo para evitar bolores perigosos.

5. Demolhar

Muitos frutos secos, sementes e leguminosas contêm componentes indigestos que inibem a absorção de outras vitaminas e minerais pelo organismo. Esta técnica permite aumentar a digestibilidade e a biodisponibilidade dos alimentos no seu estado cru. As leguminosas devem ser submersas em água à temperatura ambiente durante, pelo menos, 10 horas em recipientes de vidro. Alguns alimentos podem necessitar de mais tempo.

6. Germinar

No seguimento da anterior, também ela permite aumentar a digestibilidade e a biodisponibilidade dos alimentos no seu estado cru. Para um melhor resultado, prefira ingredientes integrais, de preferência frescos e de agricultura biológica. Remova os grãos partidos ou deteriorados.

Lave-os muito bem, coloque-os num recipiente com água e cubra-os na totalidade. O prazo de demolha e de germinação num germinador varia consoante o tipo de alimento, oscilando entre as 12 horas para a quinoa, 24 horas para a maioria das sementes e seis a oito dias no caso da alfafa.