Já podíamos desfrutar da vista sobre uma Lisboa quase esquecida de Castelo ao fundo. Seguiram-se as ruínas do Convento do Carmo e até a boa decadência de uma noite pelo Cais do Sodré. Tudo com assinatura dos restaurantes TOPO. Faltava a vista desafogada sobre o rio Tejo. Este janeiro já a temos.
O recém-inaugurado TOPO Belém instalou-se no cimo de mais um edifício emblemático, o CCB – Fundação Centro Cultural de Belém, e preparou uma carta portuguesa, com petiscos e sabores vincadamente nacionais, aos quais se juntam os cocktails multiculturais com assinatura de autor e uma seleção de vinhos.
A carta de comida apresenta um menu executivo que vai mudando ao longo da semana, e petiscos e pratos mais elaborados para o jantar e fim-de-semana. Os Croquetes de carnes do cozido (2,50 euros a unidade) e os Peixinhos da terra (cogumelos) e maionese de algas (6,00 euros) são as duas sugestões para quem quer apenas petiscar ou dar início à refeição de entre uma série de outras propostas.
Já nos pratos principais, os destaques recaem sobre o Brás de Bacalhau (16,00 euros) e o Rib Eye “Carnis” 600g, batata frita e legumes, ideal para duas pessoas (39,00 euros).
Para a carta de bar foram criados cocktails dos cinco continentes, paladares que vão contrastar com os sabores mais típicos e conhecidos da gastronomia nacional, mas que marcam a identidade multicultural do TOPO.
Da América destaque para o “Dead Men Tell no Tales” (9,00 euros), da Ásia o “Obi Wan” (9,00 euros), da Europa o “Velho do Restelo” (10,00 euros), da África o “Rye Me to the Moon” (9,00 euros) e da Oceânia o “Star Berry Fennel” (10,00 euros).
A arquitetura e design esteve nas mãos do CCB que convidou Ana Costa, responsável pelo Atelier Daciano Costa, a desenvolver o projeto de interiores num conceito de continuidade. Isto porque o Centro Cultural de Belém foi projetado por Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, mas tem desenho de interiores e peças de mobiliário da autoria de Daciano Costa.
Houve a intenção de manter o mobiliário original e complementá-lo com outras peças icónicas. Exemplo disso são os bancos de bar que foram utilizados no Hotel Alvor Praia, na década de 1960, num outro projeto de Daciano Costa.
Já o projeto de remodelação da esplanada foi da autoria de Inês Cortesão, do atelier Bica Arquitetos.
CBB – Fundação Centro Cultural de Lisboa Praça do Império, Lisboa
Horário: Domingo a quinta-feira: 12h00 às 24h00; Sexta-feira e sábado: 12h00 às 02h00
Preço médio: Almoço: Menu executivo 12,50 euros (prato, sobremesa, bebida); Jantar: 25,00 euros/pessoa
Contatos: Tel.: 213 010 524
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