Embora não figure entre os cem restaurantes mais bem classificados na tabela, o estabelecimento português é que se posiciona de forma mais favorável entre as casas lusas que conquistam lugares na lista alargada, a que abrange 200 menções.
Desta forma, o Alma, com a cozinha entregue a Henrique Sá Pessoa, ocupa a 136. ª posição na categoria “2020 Europe Top 100+” da “Opinionated About Dining” (OAD), seguido de outra casa lisboeta, o Belcanto, de José Avillez (142. ª posição), do restaurante Pedro Lemos, de Pedro Lemos (162. ª posição), do Euskalduna Studio, de Vasco Coelho Santos (194. ª posição).
Isto, numa lista encabeçada pelo estabelecimento sueco Restaurant Frantzén, do chefe de cozinha Björn Frantzén. No segundo lugar, o restaurante Alchemist, na Dinamarca, seguindo-se o Schloss Schauenstein, na Suíça.
O Alma, para além de revalidar as duas estrelas Michelin em 2019, foi distinguido, no âmbito nacional, com “3 Garfos” na categoria “Cozinha Contemporânea”. Isto no concurso gastronómico “Lisboa à Prova”, organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Lisboa e AHRESP.
A reabertura do restaurante fez-se com os pratos que já constavam na carta antes do encerramento em março último. Foie gras salteado, maçã, granola, beterraba e café, e o Leitão confitado, grelos, cebola acidulada e jus de pimenta, são dois dos momentos incluídos no menu “Alma”.
Quem optar pela experiência “Costa a Costa” encontra propostas como o Salongo, abóbora, massa de pimentão e pinhão ou o Bacalhau, salsa, brandade e couve.
Entre as opções à la carte, o menu foi também adaptado, mantendo quatro sugestões de entrada, como é o caso das Cenouras, bulghur, puré de alperce, queijo de cabra e azeite de cominhos, e quatro de prato principal, entre eles, o Lombo de novilho nacional, cebola roxa, alcachofras, molho barbecue. Nas sobremesas, a Mar e Citrinos, com sorvete de yuzu, algas cristalizadas e curd de citrinos é uma das três propostas do chefe.
A OAD nasceu em 2004, originalmente, como um blogue para documentar os artigos sobre gastronomia do fundador, Steve Plotnicki. Este, ao perceber a frustração dos seus seguidores face aos guias gastronómicos, mudou o foco da página, que passou a basear-se na opinião dos utilizadores. Mais tarde, em 2017, evoluiu para uma marca de guia de restaurantes que incorpora as opiniões de milhares de apaixonados por gastronomia, em relação a mais de 16 mil restaurantes.
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