Há três expressões que associamos
imediatamente a uma
pele jovem.

O facto desta ser lisa, firme e luminosa!

Esta última característica
tem sido alvo da atenção
dos laboratórios de cosmética,
como o Centre d’Innovation
Dior, que concluiu que o fenómeno
da oxidação das proteínas
(característico das peles maduras
e que «alteram a condução
da luz», aprisionando-a) está na
base da perda de luminosidade
natural da pele.

Dados da P&G Beauty revelam
também que «a pele jovem permite
que mais de 90 por cento
da luz branca visível penetre
na sua superfície (...) atravesse
as várias camadas da epiderme
e se reflicta na camada densa
e regular de colagéneo». No
percurso inverso, a luz reflectida
absorve a cor de substâncias
como a melanina e a hemoglobina,
conseguindo «irradiar
a luz com um tom uniforme».

Esta mecânica é, contudo,
afectada à medida que envelhecemos.
A pele torna-se baça,
perde o ar saudável. Para combater
este efeito, já existem no mercado cosméticos
que prometem devolver-lhe luminosidade.

É o caso de cremes, fluídos e loções hidratantes ricos em extractos de azeitona, rosmaninho e lavanda. O lírio de Florença, substância purificante, é outro dos componentes utilizados. As fórmulas ricas em rooibos e em glucosaminas também são recomendadas para este efeito.

O efeito cumulativo
dos raios UV, revela a
P&G Beauty, afecta a
luminosidade cutânea. Afecta os níveis de
colagénio (no qual a luz
se dispersa em vez de
se voltar a reflectir) e
potencia a produção de
melanina (responsáveis
pelas manchas cutâneas)
e a dilatação dos vasos
sanguíneos. A utilização de cremes com as substâncias descritas anteriormente contraria esse efeito.

Texto: Nazaré Tocha