A Galeria da Biodiversidade recebe os visitantes no seu átrio com o esqueleto da jovem baleia-azul, tal como Sophia escreveu no livro “A Saga”. A exposição permanente junta animais naturalizados com objetos e módulos interativos numa celebração da vida.

Mas há aqui muito mais para ver, como a grande arca fotográfica que retrata e dá a conhecer todas as espécies em cativeiro. Do fotógrafo da National Geographic, Joel Sartore, a exposição "Photo Ark" é a nova arca de Noé que procura sensibilizar o público para a conservação dos animais em extinção. O projeto conta já com mais de sete mil registos fotográficos de espécies ameaçadas.
Este fim de semana vá ao Porto
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A National Geographic, em colaboração com a Universidade do Porto, vai prolongar a Photo Ark, presente em países como os estados Unidos e a Austrália, até 29 de julho. Isto, depois de seis meses com mais de 50 mil visitantes a pararem na  Galeria de Biodiversidade – Centro Ciência Viva, do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.

Entre as espécies expostas encontram-se seis fotografias de espécies em perigo que foram captadas em Portugal, no Jardim Zoológico e no CIBIO-InBIO – Centro de Investigação de Biodiversidade do Porto. O leopardo-da-pérsia, o lobo-ibérico, a girafa-de-angola, a impala-de-face-negra, a lebre-ibérica e a serpente-rei-oriental juntaram-se a outras 40 espécies já presentes na exposição.

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Além das fotografias, a mostra conta também com um vídeo de “behind the scenes” da sessão de Joel Sartore em Portugal, com toda a logística que o fotógrafo utilizou para captar na sua lente animais tão distintos como a girafa-de-angola e o leopardo-da-Pérsia.

À saída da Galeria, esqueça os mapas e perca-se pelo Jardim Botânico. Recomenda-se uma visita guiada para descobrir os melhores segredos deste lugar, cuja importância está, não só na sua coleção grandiosa e rara de espécies botânicas – em particular as exóticas, mas também na sua riqueza histórica e literária.