A sociedade de hoje em dia exige que os filhos tenham ótimos resultados na escola, que sejam bons em várias atividades e que correspondam às expectativas e exigências dos pais.
O dia parece ter poucas horas para tantas tarefas e os pais desdobram-se para conseguir cumprir todos os seus objetivos, seja no trabalho como em casa. E os filhos acabam por sentir essa pressão e ficam eles próprios ansiosos.
O Slow Parenting surge como uma nova forma de educar, oposta a esta correria diária. Para os seguidores deste movimento, a criança não deve ter horários, deve crescer ao seu próprio ritmo, sem imposições ou obrigações, deve ter tempo para brincar e para se descobrir a ele próprio.
Segundo o site slowparentingmovement existem 10 príncipios que os pais devem seguir:
1. Durante uma hora por dia (ou mais, de preferência) desligar todos os aparelhos eletrónicos.
2. Seja o pai - pare de tentar ser o melhor amigo do seu filho.
3. Cultive a capacidade de observar o seu filho, e outras crianças também, e seja capaz de o fazer no momento. Observe as diferenças entre cada criança.
4. A nossa casa é a primeira escola do seu filho. E os pais são o seu primeiro professor. Compreenda e valorize a importância deste papel.
5. O trabalho de uma criança é brincar.
6. Os pais dão vida aos filhos, mas não são a sua vida.
7. Não há problema em dizer NÃO. Estabeleça limites e não ande sempre em cima deles, com exigências.
8. Menos é mais - a criatividade surge muitas vezes nos momentos em que as crianças estão aborrecidas.
9. Compreenda, respeite e honre a comunidade - dentro e fora de casa.
10. Aprenda a cultivar o silêncio surante o dia e arranje tempo para "esvaziar" a mente.
Jean Alice Rowcliffe é a fundadora do Movimento Slow Parenting e pretende ensinar e relembrar aos pais como abrandar o ritmo e compreender de forma mindful cada etapa do crescimento dos filhos.
Durante 30 anos a trabalhar com famílias no Reino Unido e na América, e mãe de 10 filhos, Jean Alice é uma verdadeira conhecedora do ambiente familiar e da forma como as famílias vivem o dia a dia.
Os seus conhecimentos têm ajudado várias famílias a ganharem mais confiança nelas próprias e nos seus filhos.
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