Do mesmo modo que muitos pais premeiam os filhos quando têm boas notas e/ou quando passam de ano, há outros que questionam se, quando o inverso sucede, também os devem repreender e castigar. «A ideia de castigo surge aliada ao conceito de vingança. Não deixar ver televisão, tirar o telemóvel ou não ir ao futebol não parecem boas soluções», aconselha Jorge Rio Cardoso, professor universitário.
«A ideia é criar regras em grupo e acertar consequências», defende. «No fundo, se as sanções forem criadas em conjunto, quando aplicadas resultam de uma decisão que transcende a exclusiva responsabilidade dos pais», sublinha o também autor do livro «Este Ano Vais Ser o Melhor Aluno! Bora Lá?», lançado pela editora Guerra & Paz
«Como consequência de, por exemplo más notas, não recomendo que se tire a criança do futebol ou do ballet mas, sim, relembrar que os estudos se sobrepõem a essas atividades e se devam sacrificar alguns treinos ou aulas de ballet em prol de mais estudo», acrescenta ainda o especialista, docente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.
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