Com o avançar da idade, a mulher vai produzindo cada vez menos óvulos, não sendo surpreendente que a partir dos 45 anos as mulheres tenham cada vez mais dificuldade em conceber sem recorrerem a métodos alternativos. Em entrevista à revista Vogue, o médico Richard J. Paulson, professor na USC’s Keck School of Medicine, explica que a partir dos 50 menos de 1% da população feminina consegue ter um filho de forma natural.
Devido à questão da fertilidade e menopausa, existem duas hipóteses em cima da mesa para mulheres que, à semelhança de Janet Jackson, queiram engravidar: ou utilizam os óvulos congelados ou recorrem a um programa de doação de óvulos. Em ambos os casos, o processo é bastante simples: após juntarem os óvulos e o esperma dos progenitores, os médicos colocam o embrião dentro do útero da mulher através do processo de fertilização in vitro.
“A gravidez está muito dependente do óvulo,” explica Paulson. “E aos 50, os óvulos que restam nos ovários da mulher não têm a capacidade de gerar uma gravidez.” Tendo em conta esta dificuldade, seria de esperar que as mulheres na casa dos 40 e 50 tivessem de redobrar os cuidados durante este período da sua vida. Mas segundo Tristan Emily Bickman, obstetra e especialista em fertilidade, para além das recomendações habituais, todas as grávidas, independentemente da sua idade, devem levar uma vida perfeitamente normal.
“A parte mais difícil de ser mãe tardiamente não é a gravidez em si”, afirma Brickman à publicação de moda. “É a concepção. É difícil engravidar, mas a gravidez é igual às outras.”
Diversos estudos internacionais confirmam esta tendência junto da população feminina, contudo é preciso frisar o seguinte: quanto mais tarde uma mulher é mãe, maior é a probabilidade da progenitora vir a desenvolver diabetes, hipertensão e de o bebé nascer prematuro.
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