Todas as manhãs, é a mesma coisa. Os pais atarefados a tentar ter os filhos prontos a tempo e horas de chegar ao trabalho e os mais pequenos a querem vestir o que lhes dá na cabeça, sem a mínima preocupação de combinar cores, padrões ou, por vezes, de vestir uma peça de roupa completamente desadequada para as condições climatérias desse mesmo dia.

No final do dia, quando chegam a casa, muitas vezes o fado é outro. Os pais abrem a mochila dos filhos e descobrem que, afinal, o lanche que lhes prepararam no meio do stress e da agitada correria matinal está lá todo!

Para evitar que estas situações se repitam, os autores de «Vamos jogar!», o mais recente livro do pediatra Eduard Estivill e da escritora Yolanda Sáenz de Tejada, surgerem-lhe dois jogos que deve experimentar. Os resultados são garantidos, asseguram.

Vamos escolher a roupa

Objetivo
Desenvolver o gosto estético e evitar guerras ou atrasos na hora de vestir. Indicado a partir dos três anos.

1. Crie uma frase mágica e faça um pacto com a criança. Ela escolherá uma peça de roupa e você as restantes.

2. Uma vez escolhida a peça, a criança deve sair do quarto, mas antes tem de dizer a frase mágica, enquanto une as palmas das mãos com as suas.

3. Como prémio diga-lhe que, em determinado dia da semana, ela poderá escolher a roupa sozinha ou que poderá inventar uma nova frase mágica. Nunca se esqueça de elogiar o look, mesmo que tenha de conter o riso.

Jogo da merenda

Objetivo

Motivar a criança a tomar o lanche que leva para a escola. Indicado a partir dos seis anos (desde que saiba ler).

1. Escreva uma adivinha ou algo divertido e coloque o papel no saco da merenda do seu filho, juntamente com uma surpresa (desenho ou recordação infantil). Antes de sair, lembre-o de comer a merenda ou de ver a surpresa que vai no saco.

2. De regresso a casa, comente o jogo com o seu filho. Se descobriu a solução para a adivinharem, de que mais gostou, por exemplo.

3. Faça este jogo duas a três vezes por semana e vá reduzindo a frequência. Incentive o seu filho a desafiar os amigos a adivinhar o que está dentro do saco.