Foi a filha mais velha de Super Pai já lá vão 11 anos, e, ainda hoje, as pessoas que se cruzam com ela na rua, se recordam da deliciosa Camila que acabou por ser responsável pela continuidade da sua carreira de atriz. Agora o melhor papel que está a desempenhar é o de mãe do Duarte, responsável pela fase mais importante da sua vida. “A minha vida, hábitos, prioridades e objetivos mudaram a partir do dia em que tive um filho”, desabafa a bela atriz nesta entrevista a SapoMulher onde revela o seu prazer de viver e a felicidade que está a viver neste momento.

A sua estreia com atriz aconteceu em 2000 com a Camila de “Super Pai”. Ainda a associam à filha mais velha da série?

Sim, é incrível, mas ainda me associam muito ao “Super Pai”. Foi um trabalho que marcou muito, tanto a mim como às pessoas que viram a série. Com tantas coisas que já se fizeram entretanto, acho graça como as pessoas se lembram tão bem da história e das personagens.

Essa experiência foi determinante para querer continuar a representar?

Sim. Eu já tinha estudado teatro, mas achava que o teatro na minha vida seria apenas um hobby. Depois dos dois anos de gravações do “Super Pai” decidi voltar a investir em formação e continuar a trabalhar nesta área.

De todas as séries e novelas em que entrou, há uma personagem que a tenha marcado especialmente?

Não sei porquê, mas veio-me logo à cabeça a Tininha da novela, “O Jogo”. Era uma personagem muito engraçada e foi um projeto no qual adorei participar. Há muitas outras que me marcaram, esta foi uma delas.

Há cinco meses foi mãe do Duarte, o seu primeiro filho. A maternidade está a ser o papel mais importante da sua vida?

O Duarte nasceu em Abril, fez agora cinco meses. Desde que engravidei que tem sido uma experiência maravilhosa. Neste último ano vivi coisas incríveis, tanto a nível emocional como físico. Sem dúvida que tem sido a fase mais importante da minha vida.

O que sente que mudou em si depois do nascimento do Duarte?

Mudou tudo, é impossível não mudar depois de uma experiência destas. A minha vida, hábitos, prioridades e objetivos mudaram a partir do dia em que tive um filho. É normal mudar, a partir do momento em que decidi ter um filho, sabia que a minha vida passaria a ser diferente e a verdade é que foi a melhor decisão da minha vida.

O Duarte tem sido um bebé fácil?

Sim, ele tem-me ajudado muito a descobrir o universo dos bebés e a decifrar os seus códigos. Não tinha qualquer experiência com crianças e tem sido muito divertido descobrir e conhecer esta mini pessoa maravilhosa.

Qual é a sua rotina diária depois do nascimento do bebé?

Não tenho tido rotinas. Fartamo-nos de passear, brincamos, fazemos sestas, vamos à praia, somos muito desenrascados.

O seu companheiro, o publicitário João Correia Pereira, tem sido um pai participativo?

Sim, o papel do pai, tal como o da mãe, é fundamental e o João tem sido um ótimo pai.

Qual é o programa preferido do seu bebé?

Nesta fase é comer as mãos, palrar e ser abanado com um leque. Tem uma boa vida!

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Gostaria de dar um irmão ou uma irmã ao Duarte?

Sim, sem dúvida, mas tudo a seu tempo.

Durante a gravidez afastou-se da televisão para se dedicar às traduções, nomeadamente à legendagem. Tem continuado a fazer esse trabalho?

Estes cinco meses tenho estado 100 por cento dedicada ao meu filho, uma opção que para mim é um privilégio.

Quando voltamos a vê-la na televisão?

A partir de setembro em “Rosa Fogo”.

Onde passou férias este ano?

Em Portugal. Estive no Douro, no Algarve e em Vila do Conde.

Qual é o seu maior sonho pessoal?

Ter uma família perfeita... e já tenho!

E profissional?

É conseguir continuar a fazer tudo aquilo que gosto.

Um objecto imprescindível?

Não tenho objectos imprescindíveis.

Nunca sai de casa sem...

Uma garrafa de água.

O melhor da vida é...

A minha família.

Não resiste a...

Chocolates.

Uma palavra que melhor a defina?

Emoção.

Qual é o seu segredo para manter essa carinha de miúda?

Não tenho segredos a esse nível, deve ser genético.

O seu sorriso espelha a sua alegria de viver?

Espero que sim, gosto mesmo muito de viver.

É vaidosa?

Sou, mas nada de muito exagerado.

E ambiciosa?

Sou.

Qual é a sua maior preocupação?

A morte.

A felicidade é o quê?

É o que estou a viver neste momento.

(Texto: Palmira Correia)