Sean 'Diddy' Combs está novamente a ser acusado de agredir sexualmente duas mulheres, em diversas ocasiões, no final da década de 1990.

De acordo com documentos judiciais obtidos pela People, os processos foram movidos no tribunal de Nova Iorque na terça-feira, 4 de fevereiro, por duas mulheres que se identificaram como Jane Doe.

Ambas faziam parte da comunidade de hip-hop durante as décadas de 1980 e 1990, estando, assim, frequentemente a cruzar-se com Diddy.

A primeira Jane Doe alegou no seu processo que Combs a agrediu sexualmente em vários Estados, incluindo o da Califórnia. No entanto, as alegações específicas no processo de terça-feira decorrem de supostos incidentes que ocorreram em Nova Iorque.

No primeiro alegado caso, descrito no processo, Combs terá convidado esta mulher para uma festa que deu em sua casa, nos Hamptons. Quando ela chegou, foi-lhe oferecida uma bebida.

Depois de beber, Jane Doe "começou a sentir-se tonta e a ter quebras de consciência". Entretanto, os parceiros de Combs agrediram-na sexualmente e violaram-na sob a "ordem de Combs" enquanto o rapper estava presente. No processo, pode ainda ler-se que "Diddy estava nu enquanto outro homem o sodomizava".

Num outro alegado incidente, que também ocorreu em Nova Iorque no final da década de 1990, a primeira Jane Doe afirma que estava numa outra festa de Sean 'Diddy' Combs, no clube noturno Limelight, e que este recusou deixá-la ir embora.

De acordo com a denúncia, o magnata da música supostamente levou Jane Doe e uma das suas amigas para o Trump Hotel, no centro de Manhattan, onde as jovens foram "mantidas contra a sua vontade, drogadas e forçadas a participar numa atividade sexual em grupo".

A segunda Jane Doe fez alegações semelhantes no seu próprio processo contra o músico. Esta afirmou que, "em várias ocasiões separadas", Combs se tornou "violento" e a sujeitou a "agressões sexuais, coerção, abusos e violência nas mãos ou sob ordem de Diddy".

Ambas as mulheres avançaram com os processos por suposta violação no New York City Victims of Gender-Motivated Violence Protection Act e pedem uma indemnização por todos os ferimentos físicos, emocionais e psicológicos causados.

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