Leah Remini abriu um processo por crimes de assédio, perseguição e difamação contra a Igreja da Cientologia esta quarta-feira, dia 2 de agosto.

Dez anos depois de ter abandonado a igreja, algo que foi bastante noticiado na altura, Remini está a processar a instituição por alegado "assédio civil, perseguição, difamação, imposição intencional de sofrimento emocional e interferência intencional com vantagem económica", de acordo com documentos divulgados.

No processo, a atriz, de 53 anos, afirma que o líder da Cientologia, David Miscavige, e os seus seguidores "empreenderam uma campanha para arruinar e destruir" a sua vida, denominando as suas supostas ações como "um dos seus ataques mais coordenados e maliciosos".

"Nos últimos dez anos, a Sra. Remini foi perseguida, vigiada, assediada, ameaçada, intimidada e, além disso, foi vítima de rumores maliciosos e fraudulentos intencionais por meio de centenas de contas nas redes sociais controladas e coordenadas pela Cientologia, que existem exclusivamente para intimidar e espalhar desinformação", refere a denúncia.

Os acusados terão causado "danos económicos significativos e contínuos à Sra. Remini e forçaram-na a ter uma vida nova, mas nunca normal, na qual a vigilância, o abuso e as mentiras da Cientologia são uma punição diária e inevitável", consta ainda no documento.

Numa publicação feita na sua conta no Instagram, a atriz informa sobre a ação legal que moveu e defende o direito a que quem fez parte da Igreja da Cientologia possa falar livremente sobre o que lá viveu, sem medo de retaliações.

De recordar que a atriz entrou para esta igreja em 1979, quando ainda era criança, e afastou-se da Cientologia em 2013.

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