O glúten é considerado um problema digestivo porque os gastroenterologistas foram os primeiros a reconhecer a doença. Mas para Sami Hayes, o glúten é, principalmente, uma questão cerebral.

Esta palestra propõe divulgar outros sintomas/manifestações de intolerância ao glúten que incluem depressão, bipolaridade, esquizofrenia, ansiedade e transtornos de pânico (como agorafobia), Alzheimer, confusão, e sintomas corporais como espondilite anquilosante, problemas de pele (acne, rugas prematura, eczemas, psoríase e outros), artroses, dores musculares, artrite, pernas e braços inquietos, intolerância ao frio e até diabetes, transtorno da tiroide e problemas cardíacos, bem como doenças autoimunes como fibromialgia, que podem ser potenciadas ou mesmo causadas pela ingestão de glúten.

“Há quem considere extremista uma dieta livre de glúten mas o que é realmente extremo é a cirurgia ou medicação com efeitos colaterais para o resto da vida, ou perder a visão ou uma perna devido à diabetes”, defende Sami Hayes. O responsável por este encontro é natural de Portland, Oregon, nos EUA, e tem vivido no Porto nos últimos anos, onde trabalha como consultor sobre dietas vegan, crudíveras e sem glúten e ocasionalmente como chefe de cozinha em eventos privados.

O debate, que inclui o esclarecimento de dúvidas e amostras de alimentos sem glúten, tem o valor de 12 euros (15 euros para inscrições no próprio dia).

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