Existe quem escolha olhar o copo meio cheio e quem escolha olhar meio vazio, está nas nossas mãos a escolha. Sempre.

É importante reconhecer que os mais optimistas - os que escolhem olhar o copo sempre meio cheio - também sofrem, também travam batalhas, têm medos, vivem frustrações e conflitos. Precisamos de humanizar estas pessoas porque muitas vezes as mesmas podem - inconscientemente - despertar em outras um sentimento de inferioridade.

Trata-se exclusivamente de escolher, mas para escolher é necessário um trabalho diário árduo, muita introspecção, muito trabalho individual ao nível das emoções, porventura com origem em processos de desenvolvimento pessoal, onde somos confrontados com os nossos lugares sombra, os medos mais mesquinhos.

As pessoas mais optimistas devem promover inspiração nas pessoas que as rodeiam, porém a inspiração só resulta se se sentir verdade, autenticidade, vulnerabilidade, em suma: humanidade.

Atualmente existem muitos estímulos externos e pode ser difícil discernir, mas a nossa intuição é uma excelente ferramenta se a quisermos considerar e ter como prioridade.

A forma como o optimismo é comunicado pode estar muito mascarado, é esta uma das grandes desvantagens das redes sociais: tudo cor-de-rosa e a frustração de que não, não está nem vai ficar tudo bem aflige quem seja menos optimista porque as circunstâncias do dia a dia diferem de pessoa para pessoa, assim como a respectiva estrutura emocional, mental e espiritual.

Devemos procurar questionar sem julgar, devemos ouvir várias perspectivas para que, assim, nos seja mais fácil desconstruir os nossos pré-conceitos e olhar/viver com maior harmonia e optimismo.

Não existem verdades absolutas, existem, sim, várias verdades a coexistir. Os pessimistas tendem a reclamar e a julgar, mas atenção que os falsos optimistas também.

O equilíbrio é essencial, não desvalorizar os lugares de dor também, porém, a prioridade é não cair na vitimização de que 'o mundo e todos' conspiram contra nós.

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Quem acolheres ser, serás.