É verdadeiramente interessante verificar como pouco a pouco cada vez mais pessoas estão a ficar muito superiormente interessadas na nova maneira de vida que surge desta chamada Era de Aquário. Sendo que, esta Nova Era propõe atitudes humanas completamente diferentes em relação a nós mesmos, o mundo tem mudado drasticamente em todos os aspectos de existência e comportamento. Devido ao facto de tantas tradições distintas estarem sendo relatadas em agregado para aperfeiçoar este panorama de engrandecimento humano, cultural e espiritual sem precedentes, há uma superprodução verdadeiramente fascinante de ensinamentos que são presenteados a toda a humanidade. Todavia, será necessário e muito importante preservar a independência pessoal na escolha do que será mais acessível e mais natural para nós mesmos. É realmente importante perceber, que sermos atraídos pelo caminho místico ou científico, ou pelo naturalista ou ainda intelectual, deverá depender grandemente da nossa própria educação e, sobretudo, das qualidades da nossa mente e temperamento.

Para que o trânsito particular do indivíduo por esta Era de Aquário seja vivido com segurança e utilidade que esta época deveras merece, o homem deve novamente tornar-se completo, integrado e sensato para que possa restabelecer e assegurar o equilíbrio entre ele próprio e o planeta terra. Sobretudo o homem deve lembrar, que a evolução não progride linearmente como se pensava outrora; ela acontece numa série de junções dispersas graduais, das quais, esta actual e vivencialmente experimentada, é muito maior que qualquer outra já experimentada pela humanidade. Se, efectivamente, cada indivíduo evitar a autodestruição para a qual parece tão inclinado, e se cada homem afiançar a si mesmo associar-se activamente nas transmutações de forma positiva, teremos, sem sombra de dúvida, uma época que muito promete ser altamente promissora e vantajosa para a humanidade. Mas, para que tudo seja harmonioso e auspicioso, é fundamental que o indivíduo seja respeitador de si mesmo e do seu semelhante!

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Lembrando que a Física Moderna afirma – que tudo em nosso mundo é formado por energia, cujas variações de frequências vibratórias a tornam capaz de manifestar-se sob todas as formas e densidades, desde as rochas até aos gazes -, é necessário recordar que o homem, enquanto organismo vivo, é também constituído e organizado por essa realidade. Em suma, tudo é então parte integrante do TODO, participando constantemente deste factor comum, que é realmente básico. Mas, a perfeita consciência, ou seja, o mais perfeito entendimento de todo este processamento de trocas e cambiantes é que nos faz empregá-lo muito mais objectivamente. Portanto, é absolutamente necessário que o homem desperte e se torne activo mental e espiritualmente!

Nesta Nova Era – é obrigatório saber que os pensamentos racionais, embora possam desempenhar um papel vital na nossa existência, não deverão nunca tornar-se poderosos ao ponto de excluir das nossas vidas o tão rico mundo do “inconsciente”. Portanto, o primeiro passo em consonância com esta Nova Era, é desaprender a rigidez inerente ao pensamento do hemisfério cerebral esquerdo (lógico e analítico), a fim de permitir o equilíbrio entre o racional e o intuitivo. Neste alinhamento de ideias, dever-se-á tomar algum cuidado para não ir-se longe demais em termos dos comportamentos do hemisfério cerebral direito (intuitivo e miolo da síntese), para que não seja igualmente criado outro desequilíbrio indesejável, que possa tornar a pessoa confusa e com falta de discernimento.

Embora não seja realmente um direito nem algo que a nós é concedido a partir de agentes externos, a alegria ou a felicidade é uma condição natural dada pelo Universo Divino. O facto de muitos indivíduos se tornarem alienados delas, e isso devido a milhares de anos de conflito com as suas verdadeiras personalidades, referindo os aspectos mais subtis do homem, não muda este facto. Verdadeiramente, é uma circunstância vivencialmente prática, realinharmo-nos constantemente com o propósito de alma, podendo ligar-nos novamente, num nível profundo e permanente, com esse estado de alegria e de felicidade latente em todos nós; o qual, uma vez realmente e satisfatoriamente estabelecido, poderá permanecer activamente vivo sejam quais forem os ataques perpetrados contra ele – através das “perdas” e “sofrimentos”.

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O pensamento confuso lançado desde há muito e que levou muita gente a acreditar que a felicidade é um direito ao invés de um objectivo engendrou uma ideia igualmente errónea, de que todo o sofrimento e sentimento de perda são acontecimentos totalmente negativos, que devem ser evitados a todo o custo. Ora, a sobreposição destas duas atitudes cria inevitavelmente muito descontentamento, pois, acreditamos, que deveríamos ter coisas que não temos, fazendo com que não apreciemos aquilo que realmente usufruímos. Para complementar a ideia, a suposição de que a felicidade é algo a que temos direito ajudou a produzir um vasto número de neuróticos, que procuram constantemente por algo que não podem nem sabem definir. Inextrincavelmente, entrelaçado na tal busca sem horizontes, o indivíduo sustenta o medo do sofrimento, e, de forma tão estupidificante, bloqueia o caminho de qualquer mudança proveitosa e positiva na qual poderia efectivamente experimentar muitas alegrias. Ora, tendo o homem nivelado “mudança” com “perda”, e “perda” com “sofrimento”, prefere ficar preso na sua própria “miséria” ao invés de alterar profundamente qualquer coisa em si mesmo. Assim desta forma, este padrão tão desastroso tornou-se tão embutido na nossa sociedade, que dificilmente os indivíduos questionam a sua grandiosa falta de recursos para enfrentar o sofrimento, ou até mesmo, para enfrentar novas situações.

Apesar de já ser extenso este artigo, atrevo-me a avançar nele dizendo: As Leis Espirituais prometem-nos que receberemos apenas aquilo que pudemos enfrentar. Portanto, neste mesmo alinhamento de pensamento, colheremos o que semearmos. Assim, conviria a todos os demais, disseminar desde agora o PERDÃO!

Bem Hajam!
Carlos Amaral

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Convidado Carlos Amaral

O Autor:

Carlos Amaral, Venerável Lama Khetsung Gyaltsen

Mestre em Naturopatia;Especializado em Medicina Ortomolecular; Medicina Homeopática; Medicina Homotoxicológica; Medicina Ayurvédica e Tibetana;Doutorado em Religiões Comparadas e em Metafísica;Investigador em Psicologia Transpessoal & Regressão Memorial;Professor de Budismo, Meditação Tibetana, Raja-Yoga, Kryia-Yoga e Karma-Yoga; Autor e Palestrante.

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