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Investigadores da Universidade de Aveiro já identificaram mais de uma centena
No primeiro estudo sobre cogumelos da Mata Nacional do Buçaco que realizou, a Universidade de Aveiro indentificou 115 espécies de cogumelos. O investigador que coordenou o trabalho estima que esta diversidade possa chegar às 200 espécies. Durante um período de trabalho que se estendeu por seis meses, foi registada mais de uma centena de variedades. André Aguiar, o investigador responsável pelo estudo estima que o número de espécies de cogumelos na mata ascenda às duas centenas. O primeiro estudo sobre as tipologias existentes no local foi realizado pelo Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, no âmbito do Projeto Bright.
As espécies detetadas incluem cogumelos comestíveis bem conhecidos, como
Cantharellus cibarius e Fistulina hepatica, espécies tóxicas como Ramaria formosa e Amanita phalloides e ainda espécies pouco comuns, como Exidia glandulosa e Ganoderma lucidum. A Mata Nacional do Buçaco detém um património biológico inigualável, já estudado por diversos investigadores da fauna e da flora. No entanto, até à data não existia nenhum estudo
sistemático dos cogumelos do espaço nem sequer um inventário.
Cantharellus cibarius e Fistulina hepatica, espécies tóxicas como Ramaria formosa e Amanita phalloides e ainda espécies pouco comuns, como Exidia glandulosa e Ganoderma lucidum. A Mata Nacional do Buçaco detém um património biológico inigualável, já estudado por diversos investigadores da fauna e da flora. No entanto, até à data não existia nenhum estudo
sistemático dos cogumelos do espaço nem sequer um inventário.
Em termos ecológicos, a diversidade de cogumelos revelada reforça a importância conservacionista da mata, com as suas árvores centenárias, num ecossistema estável e maduro que possibilita o desenvolvimento de inúmeras espécies. No entanto, o conhecimento dos cogumelos da região reveste-se de muitas outras mais-valias, como sejam o potencial para a exploração gastronómica e fotográfica, o valor estético e paisagístico e ainda as oportunidades que permite ao nível da educação ambiental. O processo inclui a edição de um guia de campo, bem como de diversos materiais pedagógicos, a par da execução de investigações científicas mais aprofundadas, no contexto da ecologia florestal.
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