2019 promete ser um ano muito atarefado para Madonna. Além de se preparar para lançar um novo disco, onde canta em português e com portugueses, como o Modern Life já noticiou, a cantora norte-americana, que atualmente reside em Lisboa, vai também desempenhar funções como embaixadora da Stonewall Inn, uma associação nova-iorquina que defende os direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgénero (LGBT).
"Rebelde. Pioneira. Rompe barreiras. Desbravadora. Ícone. Ativista. Mãe. Aliada. Embaixadora [da] Stonewall. Hoje, estamos insanamente orgulhosos de anunciar que Madonna é embaixadora da Stonewall [em 2019], apoiando o Stonewall Day no quinquagésimo aniversário da Stonewall!", pode ler-se na publicação que a instituição, criada no seguimento da rebelião de 28 de junho de 1969, fez nas redes sociais.
Nesse dia, cansados das invasões da polícia de Nova Iorque aos bares que eram frequentados pelos membros da comunidade LGBT, muitos deles presos e/ou vítima de represálias por parte das autoridades, foram numerosos os que se reuniram no bar Stonewall Inn para exigir o fim das perseguições.
Os tumultos prolongaram-se por vários dias e acabariam, mais tarde, por dar origem ao Christopher Street Liberation Day, a concentração na génese do movimento que promove o Orgulho Gay, também conhecido como Orgulho LGBT.
O anúncio do nome da cantora e atriz foi recebido com entusiasmo. "Ela ajudou a massificar a cultura homossexual", elogia Matt Cain, editor executivo da revista Attitude. "Muita gente esquece-se disso mas ela teve um papel crucial nisso. Ela não é lésbica mas, desde o início, sempre falou nos homossexuais que estavam presentes na vida dela, como foi o caso do seu mentor, o seu professor de dança, Christopher Flynn", refere.
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